domingo, 10 de janeiro de 2010

Evolução Musical- Solid Rock


Saudações Knopflerianas

Ano novo, tudo novo e aqui começa mais uma evolução musical! ^^


Assim como venho fazendo na comunidade do DS no orkut, irei tentar mostrar aqui a evolução musical de Solid Rock.
Pretendo apresentar alguns aspectos interessantes envolvendo essa canção, que no mínimo são interessantes e alto astral!



Para iniciar, vou falar um pouco de como que surgiu esse hit, que "estranhamente" nunca entrou em nenhuma coletânea do Dire Straits! oO

Isso pede um pouco de arqueologia Knopflerianda! ^^


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Solid Rock foi escrita justamente durante aqueles tristes dias na segunda vista do Dire Straits nos Estados Unidos, em meados de Setembro e Outubro de 1979, quando a relação de Mark e sua ex-noiva (Holly Vincent) havia se rompido.


Solid Rock nada mais é que uma injeção de auto-estima, um grito de alerta de quem está disposto a dar a volta por cima em uma determinada situação, no caso de Mark, uma situação que era desfavorável, mas que logo se transformou em algo positivo.


Por isso o refrão►

I wanna live on solid rock
I'm gonna live on solid rock
I wanna give don't wanna be blocked
I'm gonna live on solid rock

Assim como Expresso Love, R&J, It Never Rains... Solid Rock também é uma canção que faz menção a sua situação com Holly, especificamente a sua experiência e sua disposição em sobressair diante do que se passava.

Todo o processo que houve durante o período do final da Communiquê tour foi crucial para composição de clássicos como Romeo And Juliet e Solid Rock.


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é>



Apesar de Solid Rock ter sido escrita justamente a segunda vista do Dire Straits nos Estados Unidos, em meados de Setembro e Outubro de 1979, ela só foi apresentada ao público bo final da Communique Tour, entre Novembro e Dezembro de 1979.


Para iniciar o primeiro exemplo nessa evolução, fiquem com essas cenas do documentário BBC Arena 80. O Dire Straits no estúdio em New York, 1980, para a Making Movies Sessions, gravando Solid Rock. Além disso, contém Solid Rock ao vivo antes da Making Movies Sessions, no Rainbow Theatre 20 Dezembro de 1979.

Acredito ser o melhor exemplo para iniciarmos nossa viagem nessa Evolução Musical, a canção sendo executada em sua ideia original, com a primiera formação, numa atmosfera menos densa que as versões da MM Tour 80/81 em diante, ela está mais fresca (no melhor sentido da palavra) pois não há Sintetizadores, Pianos ou Teclados, bem seca e mais Rock'n Roll!

Detalhe para o arranjo final, os backing vocal de David e John, fazendo uma linda harmonia bem característica dessa fase da banda. Esse mesmo arranjo foi ressuscitado nas versões da OES Tour 91/92, no entanto, ao invés de ser backing vocal, são as guitarras e sax que fazem essa mesma harmonia.

Por enquanto fiquem com essa versão!

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Hello everybody

(
First, I apologize for my poor english, anyway, I will try to pass the information posted here for all of you, if I can clearly convey some information, I'll be satisfied!)


As I have been doing in the DS community on orkut, I will try to show here the musical evolution of Solid Rock.
Intend to present some interesting aspects surrounding this song, which at least are interesting and good cheer!


To start, I will talk a little about how it came about that hit, that "strangely" never entered into any collection of Dire Straits! oO

This tells a bit of archeology "Knopfleriane"

---> <--- Solid Rock was written precisely during those sad days in the second view of Dire Straits in the United States in mid-September and October 1979, when the ratio of Mark and his ex-girlfriend (Holly Vincent) had ruptured.


Solid Rock is nothing but an injection of self-esteem, a rallying cry for those willing to make a comeback in a given situation, where Mark, a situation that was bad but that soon turned into something
positive.


So the chorus ►

I want to live on solid rock
I'm gonna live on solid rock
I want to give do not want to be blocked
I'm gonna live on solid rock

As Expresso Love, R & J, It Never Rains ... Solid Rock is also a song that mentions his situation with Holly, specifically his experience and his willingness to stand in front of what was happening.

The whole process happened during the final Communique of the tour was crucial to the composition of such classics as Romeo and Juliet and Solid Rock.

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Despite Solid Rock was written just a second view of Dire Straits in the United States in mid-September and October 1979, it was not presented to the public between November and December 1979, shows the rear end of the Communique Tour.


1-To start the first example of this evolution, stay with these scenes documentary BBC Arena 80. The Dire Straits in the studio in New York, 1980, for Making Movies Sessions, Solid Rock recording. It also contains Solid Rock live before Making Movies Sessions, Rainbow Theater on December 20, 1979.

I believe it is the best example to begin our journey in this musical evolution, the song being performed in their original idea, with the first uninterrupted training in an atmosphere less dense than the versions of the MM Tour 80/81 on, it is cooler, because there are no synthesizers, pianos and keyboards, and drought and Rock'n Roll!

Details for the final arrangement, the backing vocals of David and John, making a beautiful harmony and characteristic of this phase of the band. The same arrangement was raised in the versions of OES Tour 91/92, however, rather than backing vocals, are the guitars and sax making that same harmony.

For now stay with this version!



(I know that I'm using Google translator, I suggest you all also ultilize Google translator to understand the information that I post from now on.)





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2-Aqui está a Demo de Solid Rock

Esse é o último suspiro da formação original

Eu sou apaixonado por essa rara versão, ela é tocada ainda com sua Fender Stratocaster e dar pra sentir como seria o Dire Straits com David se ele tivesse continuado na banda, essa atmosfera só existia com sua presença.

Outro detalhe é que essas são as únicas versões de Solid Rock que pode-se ouvir uma guitarra base viva ►David Knopfler, além da empolgação de Knopfler! ^^

Essa versão foi gravada nos princípios de 1980.

Solid Rock-Demo
DOWNLOAD

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3- Solid rock [Live in Dortmund -80]
Solid Rock[Palais des Sports, Paris, France- 1981]


Bom, agora vamos conferir as versões da MM Tour 80/81, são as primieras versões ao vivo com Alan Clark e Hal Lindes.

Nessas versões, o grande diferencial obviamente é a entrada do Piano, pois desse ponto em diante a guitarra base vai ficando sempre muitooooo discreta em relação a quando tinhamos David Knopfler na banda!

A introdução bem característica de Pick Whiters, "puxando o ritimo", Mark toca com sua Schecter Telecaster black, ele usou essa guitarra em Solid Rock da MM Tour 80/81 até a BIA Tour 85/86.

Outro detalhe é que por algum motivo Mark resolve não continuar com o lindo arranjo com os backing vocal, (antes de David e John), fazendo uma linda harmonia bem característica dessa fase da banda, os sintetizadores seguem fazendo essa linha!

A energia que essa música carrega em sua essência é sempre a mesma, e Knopfler como sempre, quanto mais nos primórdios, mais empolgado!







Ainda no mesmo clima...
Palais des Sports, Paris, France
18th June 1981





O Orgão Hammond de Alan Clark é algo que se destaca bastante nessa fase da banda, como vocês podem perceber na hora do primiero solo!

Esse mesmo Orgão Hammond foi bem explorado em Down to the Waterline, Lions* e Tunnel of Love* nas versões da MM Tour 80/81!

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Solid Rock- LOG Tour 82/83...


Minhas versões prediletas com Alan Clark.

A meu ver, as versões da LOG Tour 82/83 conseguem atingir um perfeito equilíbrio, não são demasida, possuem uma estrutura bem Rock Sinfônico, vide a introdução com os sintetizadores e órgão. Inicia de uma maneira bem singela e vai ganhando corpo, crescendo até a entrada marcante de Knopfler, "explosiva" e cheia de energia!


Alguns detalhes interessantes:

Observem que nas versões de 79 e na Demo de 80, temos aquele lindo arranjo vocal de David e John, fazendo uma linda harmonia bem característica, ("ohhhhooohhooohhhhh be ohhhooohhooohhhhh ") quando vai chegando perto do final. Nas versões da LOG Tour em diante, o que acontece é que essa mesma linha melódica é antecipada, sendo executada no início da canção, a introdução com os sintetizadores e órgão
("
"ohhhhooohhooohhhhh be ohhhooohhooohhhhh ")


Enfim, são os ecos do passado se adequando a proposta musical dos Straits na LOG Tour, é um pequeno detalhe que nem todos estão atentos! ^^


Obeservem a ausência de Sax, apesar de ser da LOG Tour, essa versão é bem no início da turnê, Dezembro de 1982, uma das primiera versões com Terry Williams e o sax só entrou definitivamente para o Dire Straits no decorrer da segunda parte da turnê, em 1983!

Devo dizer que é uma rara versão!

Apreciem!!!!


Sold out in Brighton 1982
Conference Center, Brighton, UK- 16.12.82


DOWNLOAD

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Solid Rock- Roma 1983
Aqui está uma animadíssima versão de Solid Rock da LOG Tour, nessa temos a presença de sax, com Mel Collins integrado aos Straits.

É interessante perceber o quanto mudou essa canção com Terry Williams, realmente ele conseguiu dar uma outra energia, aquela "virada" no final de Solid Rock é algo marcante!

Sempre percebi que Solid Rock é uma das canções que o Terry Williams mais se empolga. ^^

Rome 1983
Le Capannelle, Rome, Italy-08.07.83

DOWNLOAD

---> <--- Dire Straits - Solid Rock 1983 aLCHEMY

Justamente agora que estou fazendo a evolução musical o youtube retira o vídeo da versão do Alchemy =/
De qualquer forma, pelo menos temos o áudio =)










Para encerrar as versões da LOG Tour 82/83, nada mais justo do que postar a última versão dessa turnê! ► aLCHEMY

Essa foi a primeira versão que conheci de Solid Rock, ganhei de um primo o LP aLCHEMY, ele tinha uma duplicata, creio que tinha meus 13 ou 14 anos.

Essa versão sempre será especial para mim, o primeiro contato a gente nunca esquece! ^^
Quando conheci a versão de estúdio e depois a do On The Night nessa mesma época, percebi que a versão do aLCHEMY é mais pesada (em seguida, vi que as versões da LOG Tour são assim)

Vejo que a roupagem que os Dire Straits deram para essa canção na LOG Tour tem um tom mais "denso", mais"Solid Rock" obviamente, muito disso deve-se a Terry , mas também é toda a atmosfera criada pelos músicos dessa formação que contribui, o Sax de Mel Collins é diferente do de Criss, é mais "rasgado", mais "Rocker", perfeito para o que essa canção pede, Alan Clark esbanja maestria em seu piano, os backing vocal de John e Hal estão mais definidos do que na MM Tour e Knopfler interpreta com uma marcante influência de Dylan!

Acho muito legal a maneira que o sax entra nas versões da LOG Tour, apenas em um momento, no final da canção, acho mais adequado para essa canção dessa forma do que nas versões posteriores onde o sax é antecipado, entrando no momento do primeiro solo...

Enfim... tratarei desses detalhes nas próximas versões, BIA Tour 85/86

Aguadem.

Gostaria de apontar um detalhe interessante nesse vídeo:

Quem tiver o vídeo aLCHEMY em casa, observem que quando chega no ponto 4:24 min., ovacionado, Knopfler da um aperto de mão em um fã na pláteia, é algo não muito comum de acontecer em um show do DS! ^^

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Vamos para as versões da BIA Tour 85/86, embora sua estrutura muito se assemelha com as versões da turnê passada, nessas versões da BIA Tour existem outras peculiaridades, as quais irei destacar!

Tendo a mesma estrutura das versões da LOG Tour, nas versões da BIA Tour o que vai fazer um diferencial logo de cara são os equipamentos usados pela banda, tanto os Amps quanto os efeitos para as guitarras, esses são realmente mais explorados na BIA Tour. Jack Sonni tinha uma característica, a liberdade de explorar essas distorções, pondo um tom mais "sintético" nas canções, menos "orgânico" com relação aos primeiros anos da banda.

Por sinal, a BIA Tour tem essa característica em relação as outras turnês, uma atmosfera sintética, devido a adição de bateria eletrônica, mais sintetizadores e uma série de efeitos como:


Custom rack including:

Roland SRE 555 Chorus/Echo

Delt Lab Digital Delay

Mic-Mix Dyna-Flanger

Master Room Reverb Unit

Roland Graphic EQ

Ibanez UE 303 Multi Effect

a variety of Boss pedals, including:

CE 300 Chorus

DM 2 Delay

CS 2 Compressor

two CE 2 Chorus

BF 2 Flanger

PH 2 Phaser

OC 2 Octaver


Foi a turnê do DS que mais explorou efeitos com distorções.

Não quero desmerecer a BIA Tour pelo fato de ter uma atmosfera mais sintética com relação às outras tour, vejo que eles se adequaram para o momento, o momento pedia isso mesmo, por uma série de circunstâncias que vocês devem imaginarem.

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Para iniciar, ofereço a versão do Bootleg Denver, USA-04.09.85. A canção é iniciada com a bateria eletrônica presente logo na introdução, e há uma antecipação do sax, justamente no trexo:


Well a house of cards


Was never built for shock


You could blow it down in any kind of weather


Now two solid rocks two solid blocks


You know they're gonna stick


Yeah they're gonna stick together



Além da guitarra de Jack Sonni que entra depois da introdução que MK faz, vem cheia de distorção, características das versões da BIA Tour 85/86. ^^


Solid Rock- Denver 1985- USA-04.09.85.


DOWNLOAD



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A verdade é que as versões da BIA Tour tem essa característica, são "Powerful versions" como vocês podem ver nesse vídeo► Wembley -85


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Solid Rock- Sydney-86








Bom, essa versão tem algumas diferenças das outras versões que postei.

1- Mark está usando sua Steinberger GL2 Standard, Black no lugar da Schecter Tele, isso proporciona outro timbre na canção.

Ele usou essa guitarra na segunda parte da BIA Tour► Agosto a Dezembro de 85 e "terceira" parte da Tour► Fevereiro a Abril de 86, em músicas como One Word, MFN e Solid Rock.

2- Jack Sonni faz um solo no final nessa versão, isso é uma característica que não ocorria nas versões anterirores, certamente isso só veio acontecer nos shows da última parte da BIA Tour em 1986.

Enfim, essa versão carrega todo esse clima de despedida, pois além de ser o último show da BIA Tour, o Dire Straits só voltaria em uma nova turnê depois de 6 anos, com uma nova cara.

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Solid Rock- Pensa Guitar- 1988/1992



Primeira parte 88/90



Essa é a primeira versão de Solid Rock com a Pensa Guitar.

Aqui é a porta de entrada para novas versões e novas atmosferas dentro dessa canção.
Nessa versão que apresento, é o ensaio para o concerto Nelson Mandela tribute em 1988, trata-se do Mandela Warm-up gig realizado dois dias antes do Nelson Mandela tribute.

Na realidade existe ainda uma noite anterior desse ensaio, porém só existe em áudio, esse vídeo que irei postar é da segunda noite, logo depois seria a noite oficial.

Ela incia da mesma maneira das versões da BIA Tour, mas o timbre da guitarra de MK proporciona uma nova caracteristica a canção, ela fica mais "agressiva". Outra coisa especial é a participação de Eric Clapton que faz um solo no final nessa versão e na noite oficial.

Uma coisa que me chama atenção é a interpretação de MK, uma de minhas prediletas, sua voz estava excelente, fica evidente que ele estava curtido muito aquele momento, bem a vontade, pois não foi filmado oficialmente! ^^





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Não poderia deixar de postar a versão do show Nelson Mandela tribute 1988.











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Solid Rock Live Knebworth 1990



Essa foi a última versão de Solid Rock com a participação de Eric Clapton.

Essa versão é muito interessante, marca o início da volta do Dire Straits nos anos 90. Os NHB tinham acabado a sua primeira turnê e Mark estava pronto para gravar novamente com os Straits.

Alan Clark com um novo visual, cabelos longos, com barba, vocês devem perceber que há ausência de sax nessa versão, não sei por qual motivo o Criss não esteve presente nessa ocasião. Nesse ponto o Dire Straits estava oficialmente sem baterista e guitarrista base, logo o Phil Palmer se integraria como segundo guitarrista do DS e posteriormente Chris Whitten, que nessa época era baterista da banda de Paul Mccartney.

Uma coisa que chama atenção nessa versão é que ela é menos "envenenada" que as outras, por ela ser um pouco mais lenta, mas isso não diminui em nada o potencial dessa canção, aliás, esse diferencial é algo bem vindo, pois há uma nova atmosfera, um novo contexto.

Eu acho que nessa versão Clapton faz um solo mais inspirado que nas versões de 1988, mais expressivo, eu diria. Há quem diga que quando Knopfler entra com seu solo após o de Clapton, ele comete um pequeno erro sutil e logo corrige, é +/- entre 4:08 e 4:11 min, mas enfim, com erro ou sem erro, essa versão é maravilhosa.

Apreciem!






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Solid Rock- Pensa Guitar- 1988/1992
Segunda parte 91/92


OES Tour-91/92
Último capítulo


A última turnê que foi tocada Solid Rock.


As versões de Solid Rock da OES possuem outras características interessantes.
A principio, as versões de 1991 são um pouco mais longas, como vocês irão perceber. Na verdade essas versões da OES Tour 91/92 são uma misturada de todas as versões anteriores e algumas inovações.

Estrutura:

1- (Introdução):

Diferente das versões anteriores, ausência de qualquer tipo de bateria. Não sei bem se é um sintetizador que faz a introdução, algum tipo de teclado, mas é trabalhado de forma bem diferente, pausando, com certos intervalos até entrar o piano e a guitarra de Knopfler.

Outro detalhe interessante que vocês devem perceber ainda na introdução é que Mark executa a introdução de forma como encerrava as versões anteriores, além das versões dessa turnê. Ele entra com o arranjo em “A”, antes daquela clássica virada na bateria que o Terry criou nos anos 80.
Nessas versões não encontra-se aquela clássica escala crescente (se é correto definir aqueles licks country que ele sempre fazia na introdução das versões anteriores. Para melhor compreender, checar a versão do Alchemy ,em 1:19 min)

2- (Meio):

no trexo

Well a house of cards
Was never built for shock
You could blow it down in any kind of weather
Now two solid rocks two solid blocks
You know they're gonna stick
Yeah they're gonna stick together

O sax entra sutilmente apenas no final do trexo, ele não está presente no momento do primeiro solo, ao contrario das versões da BIA Tour 85/86, nesse caso, essa parte do primeiro solo é baseada nas versões anteriores a BIA Tour, geralmente como mais velocidade.

3- (Fim):

Depois do solo de sax, aproximando-se do final, entra uma nova construção na canção, (na verdade é o que eles faziam em 79, os vocais de David e John), só que na OES Tour 91/92, são as guitarras de Mark e Phil e o Pedal Steel Guitar de Paul, duelando com o sax de Criss, assim fazendo uma Solid Rock mais “moderna”.

Sem demerecer as versões da OES 91/92, (afinal, existem outros angulos para serem apreciados nessas versões), mas depois da LOG Tour 82/83 (Alchemy) e BIA Tour 85/86 (Wembley 85 e Sydney 86), não dar para pensar em Solid Rock sem ver a imagem de Terry Williams, ele é peça-chave nessa canção!


Fiquem com a versão► live in Olympiahalle, München, Germany, 1991-10-11






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Vale a pena conferir:

Live in Frankfurt,Alemanha em 1991




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Solid Rock LIVE- (On the Night) Essa versão é elementar!


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Dire Straits - Solid rock [Basel -92]



Nesse vídeo eu vejo a banda mais espontânea do que no On the Night, além de que, mostra o pessoal bem perto do palco com um cartaz escrito> Solid Rock, eles estão todos vibrando nesse momento! ^^

Enfim, gosto mais desse vídeo do show em Basel 92 do que do On the Night devido a essa espontâniedade e por ser melhor registrado!

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Dire Straits - Solid Rock [Nimes -92 ~ HD]



Chegando na reta final, a versão de Nimes 92.

Esse é um dos últimos shows do Dire Straits, realizado 29.09.92. O último show do Dire Straits seria dez dias depois desse show, em Zaragoza, Spain, 09.10.92.


Bom... nessa versão uma coisa que chama atenção é voz de Knopfler, já demostra sinais de desgastes, pois a essa altura a banda já tinha ultrapassado um ano em turnê, certamente estavam exaustos, mesmo assim a canção permance vibrante e brilhante!

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Solid Rock- Zaragoza 1992 - The last concert
O fim de uma Era...

Aqui está a última versão de Solid Rock, depois desse dia, ela nunca mais foi tocada ao vivo por Mark Knopfler.

Solid Rock- Zaragoza 1992 - The last concert
Zaragoza 1992 - The last concert- 09.10.92

DOWNLOAD


São 18 anos sem Solid Rock, depois de fazer essa evolução musical, percebo a falta que essa canção faz. Que bom seria se MK viesse resgatar essa canção, que ela visse com a cara de qualquer turnê do DS ou com uma nova roupagem derrepente, sempre vindo caracterizada no final do show!

Enfim, pra mim foi um prazer pessoal realizar essa evolução musical, espero que vocês tenham gostado dessa viagem no tempo e aguardemos uma próxima evolução músical!

Até lá! ^^



Brunno Nunes.


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mudanças na banda para a turnê americana

Saudações Knopflerianas! ^^


Tim O'Brien irá substituir John McCusker na turnê de Mark Knopfler nos USA e Canadá, entre Abril e Maio de 2010. Michael McGoldrick também se juntou à banda.

Em uma entrevista publicada no Chattanooga Times,, O'Brien explica que John McCusker, habitual membro da banda de Knopfler, não poderá viajar para os USA porque sua esposa está esperando um filho. (apude)"Eu não sei bem pra que necessitam de mim.", explicou o veterano musico de country e bluegrass -(apude)" Já tem uma banda de seis ou sete membros, mas eles querem novas texturas de violino e bandolim, por isso estou lá. Vou poder aprender com pessoas como Matt Rollings, Richard Bennett e Mark Knopfler. McGoldrick também estar lá. Ele é incrível.

Tim O'Brien, nascido em 1954 (apenas cinco anos mais jovem que Knopfler), tem uma longa carreira no country e bluegrass, que já ganhou reconhecimento mundial e importantes prêmios (incluindo o Grammy). Além de cantar, ele toca violão, violino, bandolim, bouzouki e mandocello.

Michael McGoldrick, nascido em Manchester, em 1971, de família irlandeses, é um dos principais expoentes da folk celta atual. Ele toca a flauta, tin whistle e gaita irlandesa. Desde 1997 é membro da Capercaillie. Ele participou em sessões de gravação do último trabalho de Mark Knopfler, Get Lucky.












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Com a adição desses dois importantes instrumentistas, Knopfler se assegura de todos os ingredientes necessários para o desenvolvimento ao vivo do estilo folk e celta do seu mais recente trabalho Get Lucky.

Sabendo disso, eu acredito que são grandes as chances de serem trabalhadas várias músicas do Get Lucky, certamente Border Reiver vai entrar para o set, além de Before Gas and TV e Piper To The End , por terem um estílo folk e celta mais marcante no álbum, no entanto, a música que mais espero contemplar na Get Lucky tour é So Far From The Clyde e se possível Cleaning My Gun.

(Lembrando que Michael McGoldrick participa nas faixas 1, 4, 10 e 11 do Get Lucky)

Enfim, teremos grandes surpresas nessa próxima turnê que se apróxima.
Aguardemos com boas espectativas!


Brunno Nunes