sábado, 29 de janeiro de 2011

Mark Knopfler: A Life in Songs







Novo documentário sobre Mark Knopfler produzindo pela BBC TV que foi ao ar no dia 28 de Janeiro de 2011.

Fantástico e emocionante, o documentário é perfeito, indispensável!

Mark Knopfler is one of the most successful musicians in the world. During the past 30 years he has written and recorded over 300 songs including some of the most famous in popular music.

In this in-depth documentary he talks about how these songs have defined him and how they have been influenced by his own life and roots. It features previously unseen photographs from his personal collection and comprehensive footage spanning his career from a struggling musician playing in pubs in Leeds in the 1970s, to the record-breaking success with Dire Straits and his world tour as a solo artist.

Looking back over the 25 years since he wrote the iconic Brothers In Arms album, the film takes an affectionate look at how this formidable, creative man has operated as a musician for three decades and how he continues to do so as a solo artist who is as much in demand as ever.

Terceira parte assim que estiver disponível!

Brunno Nunes.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

STRAIT TO NEW YORK 1979




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Vou tentar deixar um comentário com algumas considerações a respeito deste concerto.

Devo citar que este concerto está entre meus 10 prediletos bootlegs do Dire Straits.

Apesar da qualidade de áudio não ser excelente, isso pouco importa diante da raridade deste registro, diante de toda energia da banda nesse período.

Trata-se da segunda turnê americana que ocorreu entre Setembro e Outubro de 79.

A Communiquê tour 79 foi à única turnê em que o Dire Straits esteve duas vezes na América do Norte, a primeira turnê americana aconteceu entre o final de Fevereiro ao início de Maio de 79.

Este bootleg é uma jóia, as versões estão carregadas de muita energia, Mark estava "a flor da pele", alguns dias antes sua ex-noiva havia terminado o noivado por telefone em plena segunda turnê americana e isso naturalmente o afetou bastante emocionalmente, o que acarretou a uma série de problemas na estrutura da banda, os quais já foram abordados em outras ocasiões aqui no Universo Dire Straits.

Sabendo de tal detalhe, é interessante observar o quanto essa ruptura influência nas interpretações das canções deste período, até o fim da Communiquê tou 79, vide BBC ARENA, onde contém cenas do último show da Communiquê tour, no Rainbow Theatre em 20 Dezembro de 79, presente no bonus do dvd Alchemy. (Na verdade foi mais além, sua experiência nesse período teve ecos até o álbum Love Over Gold, o último vestígio é encontrado na canção It Never Rains, mas isto é outro assunto e não devo me centrar nele).

Diante de toda essa tempestade emocional, havia algo positivo que particularmente admiro bastante, David Knopfler interpretando uma canção de sua autoria, Bernadette. No caso, vemos a banda em sua mais pura manifestação de uma unidade democrática, onde temos um segundo membro interpretando uma canção de sua autoria, no entanto, trata-se do Dire Straits com o David assumindo o papel principal ao invés do Mark, líder da banda. Temos um belo solo feito por Mark para a canção interpretada pelo seu irmão David. É válido citar que tal o fato nunca mais se repetiu em outras formações da banda, mostra a tamanha importância que era a formação original do Dire Straits.

Para além, eu gostaria de destacar a emocionante versão de Where do you think you're going?, muito sugestiva para a ocasião, o momento emocional que Knopfler estava vivendo, ele passa toda sua carga de emoção através de Where do you think you're going?, e isso fica bastante evidente; É maravilhoso apreciar também a ponte entre Portobello belle e Wild west end, em ambas, qualquer fã de Bob Dylan pode fechar os olhos e imaginar que é o próprio Dylan quem está interpretando ambas, lindas versões; Novos arranjos para Single handed sailor e In the gallery, são detalhes sutis a serem apreciados, vai do feeling do ouvinte, além de seu conhecimento de outras versões para definir tranquilamente as sutilezas que brilham em cada uma das versões.

Por fim, temos a raramente tocada Settinge me Up, cheia de energia e uma das primeiras versões de Twisting by the pool encerrando o concerto com chave de ouro.

Sem sombra de dúvidas, um dos melhores shows do Dire Straits, pois representa um momento ímpar da banda!

Uma dica que sugiro aos amigos visitantes, é que tentem apreciar sem se preocupar com a qualidade do som, sigam pela emoção de se depararem com gratas surpresas, (até inusitadas como no ínicio do show), elas estarão pulsando em vários momentos do show, tarefa nada complicada para um Knopfleriano.

Espero que apreciem mais um grande momento de nossa querida banda.

Brunno Nunes.






segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

THE LAST NIGHT IN LONDON 2001



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Um grande show, excelentes versões, Knopfler com todo gás na guitarra. Para quem nunca mais ouviu uma extraordinária versão de Sultans of Swimg, experimetem a versão desse show, impecável, bem diferente das versões das duas últimas tour.
Additional comments:

Fantastic audience recording of the final night at the Royal Albert Hall! Really great sound and amazing solos at the end of Sultans of swing. Also featuring William Topley on Sailing to Philadelphia. Highly recommended, complete setlist.

Aprciem!!!! ^^

Brunno Nunes.



sábado, 15 de janeiro de 2011

Dire Straits-Money For Nothing





Já que essa é a nova onda do momento, eu vou postar uma materia que achei muito legal sobre o clip e a canção Money For Nothing
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Tudo começou quando Mark knopfler entrou numa loja de eletrodomésticos em Nova York e deu de cara com um paredão de televisores, todos sintonizando a MTV. Distraidamente, ficou assistindo aos clipes. Até que uma voz masculina quebrou sua concentração. Era um carregador de loja que estava sacaneando os artistas da MTV entre uma e outra baforada de charuto. “olha só esse babaca! Olha lá a bichinha de brinco! É assim que se faz pessoal. Trabalhar assim, até eu. E ainda rende uma nota preta.”

Mark não pensou duas vezes e ali mesmo começou a escrever uma letra baseada nas palavras do carregador. Foi assim que surgiu “Money for nothing”. Uma gozação e ao mesmo tempo uma música e um videoclipe para a MTV! Junto com o vídeo de “you might think” do The Cars (a qual será postado futuramente) é um dos melhores exemplos de criatividade lingüística e quebrou barreiras na MTV. Pela primeira vez a tecnologia da computação seria utilizada para produzir um videoclipe, num casamento perfeito entre rock e tecnologia.

O processo de gravação envolveu mistura de imagens de um show gravado especialmente para o clipe e imagens gráficas feitas pelo computador. As imagens foram processadas por cima das do concerto. Mark aparece com as mãos fluorescentes, boca distorcida e guitarras radiativas num estilo futurístico.
Os bonecos e o singelo cachorrinho foram todos desenhados em computador, algo revolucionário para a época. Causou tanto furor quanto a revolução visual provocada pela super-produção futuristica Matrix. É considerado o protótipo das futuras animações que encantaram o mundo a partir dos anos 90. Todas as imagens foram editadas com um computador Mirage. (um sonho de consumo dos anos 80, hoje, obsoleto).

Dirigido por Steven Barron que fez “Billie Jean” e “Take On Me”, “Money For Nothing” é uma crítica bem humorada sobre a futilidade da MTV. Os vídeos exibidos na rede mostram artistas, na maioria das vezes, sem nenhum talento para as artes cênicas (é aquela velha historia: como ator você é um ótimo cantor), milionários e famosos ganhando a vida de um jeito “fácil”, enquanto os “playboys” se tornam milionários, nós, reles mortais, precisamos carregar refrigeradores pesados pra garantir o nosso pão de cada dia.

A rede sempre sofreu preconceito da ala mais conservadora da sociedade por causa da influência que os videoclipes exerciam sobre os jovens que os induziam ao mau comportamento, impondo estereótipos e os incentivando para a promiscuidade (alguém pensou em Madonna?). Porem, não era de se esperar que uma banda fosse responsável por criticá-la utilizando-se de uma música e um videoclipe, exibido exaustivamente na própria emissora. A MTV, assim como os jovens, não se importava nem um pouco com a imagem que transmitia e talvez por isso não tivesse se importado em exibir o clipe.

Dire Straits conquistou prestigio mundial com a obra-prima atemporal Brothers In Arms que encabeçou as paradas de sucesso mundo afora em 1985. O vídeo ajudou a popularizar a banda de uma forma descomunal. Exibido sem parar na MTV deixou sua marca na história do videoclipe como a primeira revolução digital. Um belo trabalho que será lembrado mesmo com sua tecnologia ultrapassada.

Diretor: Steven Barron | ano: 1985

Agradecimentos à revista BIZZ

Fonte: http://1001videoclips.wordpress.com/2010/09/15/0011-dire-straits-money-for-nothing/

Brunno Nunes.

Money for Nothing banida nas radios do Canadá





O Canadian Broadcast Standards Council, órgão que regula as rádios no Canadá, declarou que a música Money For Nothing, um dos maiores sucessos do grupo Dire Straits, é "inaceitável" para veiculação, informa o site Undercover.

No ano passado, um ouvinte prestou queixa na CSBC pela aparição da palavra "faggot (bicha)" na letra da música. Na quarta-feira (12), o órgão expediu uma norma dizendo que veicular Money For Nothing é uma violação das cláusulas sobre Direitos Humanos do código de ética da Associação Canadense de Emissoras de Rádio e TV, por "se referir à orientação sexual de forma degradante".

Money For Nothing já foi acusada de ter uma letra sexista, pelo trecho que cita "chicks for free (garotas de graça)" e racista, pela frase "banging on the bongos like a chimpanzee (batendo nos bongôs como um chimpanzé)", mas nunca havia sido banida.


http://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI4890728-EI1267,00.html

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"Money For Nothing já foi acusada de ter uma letra sexista, pelo trecho que cita "chicks for free (garotas de graça)" e racista, pela frase "banging on the bongos like a chimpanzee (batendo nos bongôs como um chimpanzé)", mas nunca havia sido banida."

Por que somente agora 25 anos depois um órgão expediu uma norma dessa natureza contra MFN? Ora... em 1985 houveram manifestações semelhantes e não deu em nada, e a banda estava em evidência na época, tal decisão além de ridícula, chegou muito tarde!

Depois dessa, eu começei a pensar a respeito da versão da canção Money for Nothing que aparece na coletânea MFN de 1988. Como vocês sabem, tal versão vem faltando justamente a estrofe em que aparece a palavra "faggot", sempre achei que esse fato tinha uma ligação com um proposital encurtamento da canção por questões das FMS, mas nunca liguei o fato a uma justificativa racista ou preconceituos. De qualquer forma, seria algo burocrático e desnecessário, mas será que a versão da coletânea de 88 teria sido por motivos semelhantes ao cenário atual? O fato é que não há justificativa para isso vir a tona na atualidade, como um camarada citou em seu comentário no site Terra>> "A música é um retrato da época, e sua pintura não pode mudar com o tempo".

E sinceramente, uma música ser censurada "oficialmente" depois de 25 anos é uma piada fora do comum, esse cara que fez tal queixa, não seria ele homosexual por direito? Claro, mas como se incomodar com isso, onde ja se viu viado e bicha não gostarem de serem chamados assim? Ora... a mulher gosta de ser tratada como uma mulher, assim como o homem gosta de ser tratado como homem e o que tem de errado com isso? Somos o que somos.

Também creio que nada acontece assim por acaso, eu vi tal reportagem no Leitura Dinâmica na Rede TV ontem a noite e na hora eu pensei... Mas que maravilha, quanto tempo que não via o nome do Dire Straits na mídia, em rede nacional, olhando pelo angulo de que "tudo que é proibido é tentador", de repente isso acarreta a curiosidade dessa nova geração a conferirem a tal canção MNF e vão ver o quão ridícula foi essa decisão.

Enquanto isso, as vendas do Brothers in Arms devem aumentar ainda mais! ^^


Numa geração repleta de coisas que realmente deveriam ser banidas por serem uma legitima representação do que é fútil, desencantador, descaradamente carregadas em apologias nada coerentes que extrapolam o bom senso, e neste contexto, os raps e Hip Hop deveriam estar com os dias contatos, na verdade, seria uma bênção, mas quero mesmo ver até eles vão com isso!

One humanity! One Justice!
Mark Knopfler- antes da canção Brothers in Arms, Mandela Tribute 1988.

Brunno Nunes.