Estive em uma comu do Mark Knoplfer e vi esse mesmo tópico, ele foi criado por >Luck<>> A formação original do Dire Straits era M. Knopfler, David Knopfler, John Issley e Pick Whiters. Na sua opinião, o som mais antigo de Mark de 1978 a 1982/83 era melhor do que o da segunda fase do Dire Straits (1985 aos anos 90) ?
Bem, eu achei legal a pergunta dele e respondi, só não esperava que iria, além de dar meu ponto de vista, fazer um breve comentário a respeito das turnê do Dire Straits!
Como isso é informação com conteúdo, devido minha experiência com os bootlegs e Dvds do meu acervo, eu não podia deixar de postar aqui para todos vocês!
Espero que todos aproveitem algo disso, pois estamos aqui para compartinhar conhecimento e material da nossa querida banda! =D
Certamente o som do Dire Straits em bem destindo a cada turnê! O divisor de água, foi sem dúvidas o Brothers In Arms. Porém, particulamente eu vejo da seguinte forma:
Dire Straits Early Years 77/81, nesse mesmo período existem duas fases extremamente destintas, o Dire Straits puro, que é de 77/79, onde estava a essência da banda, contando com Mark, David, John e Pick. Com essa formação eles tiveram suas primeiras conquistas, tinham uma aproposta músical muito mais interessante pra mim, pois existia a sonoridade dos irmãos Knoplfer!
A história mostra que David Knopfler, foi o melhor guitarrista que tocou ao lado de Mark Knopfler. Talves pelo fato da banda ser um quarteto e as guitarras ficarem em total evidência, a energia era extremamente concentrada!
O fato é que existe uma química diferente na sonoridade da primeira formação, ou seja, os irmão Knopflers na mesma banda, não podia ser diferente! =D
No entanto, com a saida do David nas gravações do Making Movies, a banda tomou um outro rumo. Mark elabora trabalhos mais complexos e a proposta músical inicial não é mais a mesma, agora é um outro Dire Straits!
Em 1980, entrou uma figura essêncial para o Dire Straits, o Alan Clark, esse foi o cara que fez o papel de David Knopfler na banda, apesar de não tocar guitarra, ele preencheu muito bem as músicas com seus arranjos impecáveis, uma hora fazendo fundo musical, outra hora fazendo seus magnificos solos harmonicos, nos seus teclados, pianos, sintetizadores, órgãos harmônicos, como na intro de Tunnel OF Love e In the Never Rains, e muitas outras músicas!
A Making Movies Turnê 80/81 é a fase mais experimental da banda. É a turnê onde as músicas do primeiro e segundo álbum são tocadas com novos arranjos, ganhando uma nova roupagem, como é o caso de Down To The Waterline, Lions, Single Handed Sailor, In The Gallery, Angel Of Mercy, News e Where Do You Think You're Going?
Tais músicas só foram tocadas ao vivo até a Making Movies Turnê, 80/81 e nunca mais novamente! Isso mostra tamanha importância por essa fase do Dire Straits Early Years 77/81, pois essas músicas não foram mais postas nos repertórios das posteriores turnê do Dire Straits, de 82/92!
Ao Chegar da Love Over Gold Turnê, a banda já está com outra cara e outra proposta músical. Com a saida de Pick Withers, importante integrante da banda, por ser um membro fundador, a banda perde um pouco mais de sua essência inícial!
A banda agora está chegando a um ponto extremamente diferente dos anos anteriores, basta ouvir o Show Alchemy, e ver o potencial do Dire Straits no palco, um ótimo registro da Love Over Gold Turnê, tendendo por músicas com arranjos cada vez mais complexos e bem trabalhados. A atmosfera progressiva sempre presente durante a Love Over Gold Tour 82/83!
O inevitável aconteceu em 85, Brothers In Arms turnê, o que foi aquilo? Bem, aquilo foi o resulatdo do trabalho sério que a banda veio fazendo ao longo de cinco anos! O Alchemy foi apenas um ensaio para o que viria! A banda experimentou o maximo que o sucesso pode oferecer, a banda em total envidência naquele ano de 1985, o ano de ouro do Dire Straits!
Como sempre, Mark Knopfler gosta de mudar e nessa turnê a banda estava com uma nova cara e uma nova energia! Outra proposta músical diferente das anteriores, e tome clássicos em cima de clássicos, So Far Away, Money For Nothing, Walk Of Life, Your Latest Trick, Why Worry e Brothers In Arms, tudo isso em um único álbum! Não era pra menos, tando a turnê, quanto o álbum foram um verdadeiro fenômeno!
Eu acredito que por causa desses clássicos, não foram mais tocadas músicas como Down To The Waterline, Once Upon A Time In The West, Where Do You Think You're Going e mais alguns outros clássicos do Dire Straits Early Years 77/81! Pelo menos Wild West End foi ressuscitada e estava no repertório de todos os shows da Brothers In Arms Turnê!
Nov. de 1990/Maio de 1991 - O DIRE STRAITS grava no Air studio em Londres seu sexto álbum: On Every Street (com Calling Elvis e Heavy Fuel), produzido pela própria banda.
Aqui a banda vem totalmente diferente. Depois de cinco anos sem nenhuma nova turnê da banda, o Dire Straits volta como uma mega banda!
Mark trouxe Paul Franklin(pedal steel guitar) dos Notting Hillbillies, entra o Phil Palmer(guitarra) que já havia tocado com Tina Tuner, Eric Clapton. Chris Whitten que havia tocado com Paul McCartney e Danny Cummings(percussão).
O grupo sai em turnê pelo mundo e apesar das boas vendagens de CD's (1º no Reino Unido, 1º nos EUA e 4º no Brasil, em torno de 8 milhões de discos vendidos) e ingressos, não conseguem o sucesso esperado. Talvez, pelas expectativas em torno do "sucessor" de Brothers in Arms serem muito grandes.
Ao fim da turnê(patrocinada pela Philips e com custos de U$ 32 milhões ), são contabilizados mais de 3.545.000 ingressos vendidos, em 211 shows, passando por 22 países. Barrando em alguns milhares a turnê de Brothers in Arms, a banda paralisa mais uma vez suas atividades.
A crítica pegou pesado com o On Every Street, particulamente eu achei ridiculo, mas eu sou suspeito em falar, pois sou um grande admirador e colecionador do Dire Straits! On Every Street não perde em nada para os álbuns anteriores, não tem nem como compara-los. Um álbum muito bem produzido, e com músicas fantásticas, como On Every Street, Fade To Black, You And Your Friends, Iron Hand e a última grande Música do Dire Straits>> Planet Of New Orleans!
A meu ver, o Dire Straits em toda sua tragetória, nunca deixou a desejar! A frente da banda, um guitarrista, cantor, compositor, o lider da banda, Mark Knopfler, com essa figura talentosíssima e singular no meio da música, a banda jamais faria um trabalho ruin!
Bem, acabei escrevendo d++++++ hauhauahauhauhaauh!!!!!! + é isso!
Até +!!!!!
Brunno Nunes.
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