Tendo em vista os dois últimos bateristas a acompanhar Knopfler em suas últimas turnês, qual deles se encaixou melhor na banda, trazendo melhor desenvoltura no geral nas canções?
► SHANGRI-LA TOUR 2005 (Danny Cummings)
► ALL THE ROADRUNNING TOUR 2006 (Danny Cummings)
► KILL TO GET CRIMSON TOUR 2008 (Danny Cummings)
► GET LUCKY TOUR 2010 (Danny Cummings)
► EUROPEAN TOUR 2011 (Ian Thomas)
► USA & CANADIAN TOUR 2012 (Ian Thomas)
► PRIVATEERING TOUR 2013 (Ian Thomas)
Já é tempo de analisar o trabalho de Ian Thomas com Mark knopfler. Passei a fazer isso logo após conferir alguns vídeos e bootlegs entre 2011 e 2013, e sinceramente, eu tinha uma expectativa maior de seu desempenho nas canções em geral, canções como Song for Sonny Liston, Speedway at Nazareth, a própria SOS não soaram com certa pujança(pelo menos ao meus ouvidos), e eu que andava reclamando do desempenho de Danny Cummings, hoje, olhando canções como as que citei acima com a batida dele, vejo que estava enganado, pois o que ele fez nestas canções é de fato criativo e célebre, principalmente em Song for Sonny Liston, Speedway at Nazareth.
Sempre achei que o baterista perfeito pra carreira solo de MK fosse o mestre Pick Withers, claro que não há a menor chance de ocorrer devido a fatores de egos, mas, como seria bom ver essa mistura musical. Sinto que de fato há que se dar um pouco mais de tempo para poder avaliar melhor o Ian Thomas na banda de Knopfler, Danny Cummings se adaptou muito bem a proposta música, embora sempre o achei melhor percussionista do que baterista. Sempre achei que o Chris Whitten funcionou muito melhor na banda de Paul Mccartney do que com o DS na OES tour-91/92, no DS ele tornava-se muito mecânico, pouco swing, pouco espontaneidade, "duro", enquanto que na banda de Paul Mccartney notavelmente havia maior liberdade em sua performance creio que vejo algo semelhante com o Ian Thomas no contexto atual, em relação de onde ele veio (Eric Clapton) e onde eles está agora (Mark Knopfler).
Para análise, trago um exemplo, a versão de Speedway at Nazareth de um dos melhores shows que considero de Mark Knopfler, LIVE IN ROME 2005, 13th June 2005> Essa versão possui uma atmosfera incrível, o desempenho de Danny Cummings aqui é fora de série!
Agora, Ian Thomas, 2013
Lembrando que não me esqueci de Chad Cromwell, apenas, quis especificar esses dois mais recentes!
Brunno Nunes
Agora sim, postagem nova!
ResponderExcluirBacana essa enquete, apesar de que não vou votar em nenhum dos 2.
Para tocar com o MK, prefiro 10 vezes o Chad Cromwell. Ele era o meio termo exato entre o duro e o suingado.
Até hoje não entendi porque ele saiu da banda, sei que ele teve um problema pessoal e teve que ser substituído as pressas pelo Danny (que também acho muito melhor percussionista).
Inclusive, no blog do Richard Bennet, na época, ele cita o Danny como um 'tapa-buraco'.
O Ian Thomas é um baita batera, mas com o nosso mestre tocando músicas cada vez mais lentas e amarradas, fica difícil pra qualquer batera aparecer.
Abraço pra ti!
Grande Brunno!
ResponderExcluirPostagem nova! Show de bola!
Rapaz, gostei dessa enquete dos bateristas do MK, mas não vou votar não. Isso porque eu prefiro o Chad Cromwell. Inclusive ele ter saído da banda foi uma coisa meio confusa. Acredito que ele teve um problema pessoal sério e precisou abandonar a turnê no comecinho.
O Richard Bennet tratava o Danny (que também acho melhor percussionista) como um 'tapa burado' do MK.
O Ian Thomas é um puta de um batera. Acho que o problema é com a abordagem 'slow motion' do MK.
A banda está muito 'amarrada' desde 2005/2006. E as músicas do jeito que vem sido tocadas, não dão muito espaço pra bateristas.
Se forma logo e manda postagens novas!
abraço!
Grande Arthur
ResponderExcluirÉ sempre bom voltar aqui com alguma coisa a nova! ^^
Eu diria e percebo e muito bem que banda está muito 'amarrada' desde 2008.
Aliás, o período entre 2008 e 2010 ficou marcado por uma nevoa sinistra, falta de pujança no âmbito mais atraente entre a maioria do apreciadores da música Knopfleriana, ou seja, sua guitarra, com poucos momentos memoráveis. Sem dúvidas, isso vai refletir na desenvoltura no baterista, como ficou evidenciado no que se confere entre 2008/2013, o que ele tem feito em TR é algo que sinceramente... sem gás, sem sal.
Por outro lado, houve alguns avanços substanciais sim, eu mesmo recentemente puder reparar, e diria que está voltado para algo essencial que é o SETLIST, não esteja algo extraordinário, mas, já melhorou em relação as últimas turnês, alguns resgates como Prairie Wedding, Back to Tupelo, I Dug Up a Diamond, Father And Son; a nunca tocada antes 5.15 A.M foi tocada pelo menos em três concertos; foram tocadas no decorrer da turnê, pelo menos a metade de seu novo álbum,(por sinal, álbum duplo) 10 canções>>
Privateering
Corned Beef City
I Used to Could
Haul Away
Gator Blood
Kingdom of Gold
Seattle
Dream of the Drowned Submariner
Yon Two Crows Miss You Blues
Em cada show, pelo menos 6 canções novas estavam presentes, contando com a inesperada ausência de SOS na maioria dos shows (poderia ter feito o mesmo com um ou duas destas: R&J, BIA,TR, SFA,Song for Sonny Liston, Marbletown*, em prol de alguma outra preciosa)
São fatores que não podemos deixar de perceber a relevância!
Com relação a Chad Cromwell, bom, citei Danny e Ian, justamente por esses dois fazerem parte de contexto atual de MK, Chad Cromwell pertence a um período no qual MK estava ainda com um pique diferenciado na guitarra, será que ele conseguiria extrair hoje o que faria há 10, 15 anos atrás, tendo em vista o contexto atual? Por isso que não o inclui na enquete, pois há uma lapso temporal considerável entre ele e os outros dois bateras mais recentes da banda de MK.