domingo, 23 de outubro de 2011

[DOWN]- Concerto dos Straits R.A.H.- 22-04-11

ROYAL ALBERT HALL, LONDON, UK - 22ND MAY 2011

1 - Private Investigations
2 - Walk of Life
3 - Telegraph Road
4 - Alan Clark introduces the band
5 - Romeo & Juliet
6 - Tunnel of Love
7 - Your Latest Trick
8 - Brothers in Arms
9 - Two Young Lovers
10 - Sultans of Swing
11 - Money for Nothing
12 - Going Home


Line up:

Alan Clark - Keys
Mick Feat - Bass
Steve Ferrone - Drums
Phil Palmer - Guitar
Terrence Reis - Lead vocals and guitar
Jamie Squire - Keys, backing vocals, acoustic guitar, percussion
Chris White - Saxaphone, percussion, backing vocals



Comments:

This is the debut public performance by The Straits, an incarnation of Dire Straits formed by former members of the band. The line up lacks Mark Knopfler, who has made it quite clear he has no interest in reforming Dire Straits who embarked on their final tour in 1991 (20 years ago).

The Straits played two warm up gigs on the 18th and 20th May at Under the Bridge, Chelsea, however these were by invite only and were shorter sets than the full RAH set presented here. However, the excitement and energy was a common theme in all shows, and you can hear it in this recording.

I recorded this set myself and it is not without its' shortcomings. I go to gigs to enjoy them, hence you may hear some fabric noise in between tunes as I moved around. You'll also hear some pretty close range clapping, Sultans suffers most from this as the whole hall was up on their feet!

A great show - even though Knopfler is sadly lacking, the band do a great job and inject an energy into his songs which has been lacking in his solo tours. I wish the Straits all the very best and I hope you enjoy this show as much as I did.


Por fim, aqui está um extra, o concerto de Eric Clapton realizado um dia antes, dia (21-04-11) no Royal Albert Hall.

DOWNLOAD

Brunno Nunes.

Bob Dylan & Mark Knopfler Luxembourg at Rockhal 21st october 2011.

Aqui estão reunidos bons trechos das canções em que Mark dividiu o palco com Dylan em Luxembourg at Rockhal 21st october 2011.

Leopard-Skin Pill-Box Hat
It's All Over Now, Baby Blue
Things Have Changed



Aqui está o vídeo na íntegra de It's All Over Now, Baby Blue




Bob Dylan's "It's All Over Now, Baby Blue", LIVE with Mark Knopfler on solo guitar and Dylan also playing guitar (Rockhal, Esch-sur-Alzette, Luxembourg, 21.10.2011)

Aqui estão as versões em áudio:

Leopard-Skin Pill-Box Hat (MK on guitar)*
DOWNLOAD

It's All Over Now, Baby Blue (BD & MK on guitars)*
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Things Have Changed (MK on guitar)*
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Brunno Nunes.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Alguns vídeos dos Straits.



Os ex-membros do Dire Straits, Alan Clark e Chris White, explicam como tocar em uma banda tributo no concerto de caridade acendeu o desejo de voltar para a estrada com sua nova banda, The Straits. (19 de outubro)

Mais alguns vídeos:





Brunno Nunes.

Alguns vídeos da pre-tour- 2011






Interessante que ele encerra a canção fazendo uns licks de uma parte de Calling Elvis.




Observem no ponto 2:54 - 3:02




Observem o ponto 2:23 - 2:30.








Brunno Nunes.

[DOWN]- Bob Dylan: Bournemouth 14 octubre 2011 (com Knopfler em uma canção)

BOB DYLAN
INTERNATIONAL ARENA
BOURNEMOUTH
ENGLAND
UK

October 14, 2011

Leopard-Skin Pill-Box Hat
This Wheel's On Fire (Dylan/Danko)
I'll Be Your Baby Tonight
Tangled Up In Blue
Beyond Here Lies Nothin' (Hunter/Dylan)+ Mark Knopfler (gtr)
Make You Feel My Love
Honest With Me
Desolation Row
Highway 61 Revisited
Blind Willie McTell
Thunder On The Mountain
Ballad Of A Thin Man
All Along The Watchtower
Like A Rolling Stone

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Brunno Nunes.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vídeos- The Straits- HMV Apollo Hammersmith - 12 oct 2011

Aqui estão alguns vídeos do show em HMV Apollo Hammersmith - 12 oct 2011.

Fiquem com estes para análise e apreciação.









Só me resta citar que é um prazer pessoal ver esses vídeo, essa atitude por parte da banda. Sentir o poder dessas canções ao vivo é algo incrível, isso mostra (pelo menos para mim), que o Dire Straits sempre foi bem mais que SOS, RJ, BIA, TR, SFA, WOL, MFN, como sempre que possível eu citei.

Ai está o valor dessas canções, se o Mark não as valoriza mais, que venha os Straits mostrando que não há fronteiras quando se tem talento e qualidade.


O Alan Clark, como sempre é um musico muito notável, deixa sua impressão digital nas canções de uma maneira muito característica, sempre marcante, achei magnífico o que ele fez no final de Communique, aquela textura é algo muito dele. As outras canções estão belissímias, um tributo digno de grandes músicos para grandes fãs.

Espero que tenham apreciado!

Brunno Nunes.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Da-lhe Straits!!!!!!

Atualmente, Mark Knopfler se mantem obstinado em seguir com setlist repetitivo ao longo de 4 turnês, literalmente compactando sua carreira em apenas no que vem apresentando ao longo destes 6 anos. Com exceção das novas canções, o cenário estaria mais crítico.

Enquanto isso, na sala de justiça (Super amigos) ^^

Alan Clark com os Straits estão em turnê arrancando aplausos e excelentes críticas com suas performance, sobretudo, a energia no palco, além de transportar todos os expectadores para os dias de gloria do Dire Straits.

Tiveram a visita ilustre de Terry Williams no recentes shows em Cardiff e Danny Cummings no Hammersmith, ambos na pláteia. Estive lendo uma revisão sobre o show em Liverpool, realizado no dia 17/10/2011, feita por Jon Kirkman, da Classic Rock Radio, a qual está presente no site de Alan Clark e o que mais me chamou atenção foi a iniciativa de rasgatarem canção que eu apenas sonhava, ou imaginava um dia ouvir ao vivo, estou falando da canção Communique. Quem esteve presente, julga que surpreendeu de uma maneira muito boa, e como se não bastasse, (para nossa alegria), eles tocaram Iron Hand e Portobello Belle. É claro que teve a presença de canções como: Private Investigations, Telegraph Road, Sultans of Swing, Romeo and Juliet, Brothers in Arms... Percebi que canções como Communique e Portobello Belle foram tocadas não apenas neste concerto em Liverpool no último dia 17 de outubro, elas foram apresentadas também nos hows em Ipswich e Newcastle City Hall.

Enfim, só gostaria de compartilhar que estou muito feliz e satisfeito com essa iniciativa, desde o principio eu enxerguei com bons olhos a banda tributo The Straits, jamais renegaria o legado do Dire Straits sendo execultado por membros tão especiais e fundamentais, tais como Alan Clark, que é o membro mais antigo do Dire Straits que faz parte desta banda e o Criss White que entrou para o Dire Straits na BIA tour e mostrou muita competencia, além de ter um notável carísma.

É válido citar que os Straits estão se preparando para gravarem suas próprias canções, as quais não dúvido nem um pouco de sua qualidade.

Mal posso esperar para ver vídeos desses concertos, pelo menos o áudio, quero muito apreciar a textura que Alan Clark pois na canção Communique, (nunca tocada ao vivo pelo Dire Straits), bem como novos arranjos pela banda, Iron Hand, Portobello Belle e quem sabe futuramente regatam (a nunca tocada ao vivo) Hand in Hand, e a linda maravilhosa Love Over Gold? Só o tempo dirá, pelo menos neste caso, a possíbilidade é muito maior do que esperar algo dessa natureza na carreira do Mark Knopfler, que infelizmente renega seu passado, insiste em ficar girando em torno do mesmo eixo, (no que diz repeito ao setlist), anos após ano em suas 4 últimas turnês. E o pior de tudo, não dar a mínima para os seus fãs, principalmente os que acompanham sua carreira desde que iníciou em 1978, pois só toca aquelas mesmas velhas canções presente em coletâneas, canções que ele está super habituado, mas que jamais seriam estas canções as únicas capazes de satisfazer os fã ou representar a História do Dire Straits, no máximo são garatia de satisfação dos fãs de coletâneas, Dire Straits é muito mais do que o que ele oferece em seus shows, bem como as canções de sua carreira solo, também é bem mais do que ele apresenta em seus show. Onde estão The Scaffold's Wife, The Ragpicker's Dream, Let It All Go So Far From The Clyde, Madame's Geneva, Hard Shoulder, In The Sky, Before Gas and TV, 5:15 AM, Wanderlust? Será que o destino destas será o mesmo destino que tiveram Communique, Hand in Hand, nunca serem tocadas ao vivo? Se assim for, ele estará comentendo um erro ainda maior comparado ao passado, pois agora temos uma quantidade maior de canções que nunca foram tocadas ao vivo.

Observem que as canções que citei acima são canções compatíveis a sua habilidade atual como guitarrista, e no que diz respeito as possíveis variações de canções do DS apresentadas por ele, porque não: The Man's Too Strong, Love Over Gold, On Every Street, Iron Hand, You and Your Friends, Wild West End, Six Blade Knife, Lions, News, canções que também não exigira muito de sua habilidade guitarristica e algumas delas cabem perfeitamente na linha em que vem seguindo atualmente. Não obstante, o fato é que não temos um Dire Sraits ai de volta, não é Mark Knopfler reunindo seus velhos companheiros, mas temos os velhos companheiros do Mark reunidos em prol da obra Straitana e em prol dos fãs e seguidores e The Straits traz uma proposta musical mais louvável, pois para eles, importa sim o que os fãs gostariam de ouvir, ao contrário de Mr. Knopfler, que está super a vontade, fazendo apenas o que quer, privilegio este que só foi possível porque foi com o Dire Straits que ele conseguiu bater records e agora caga pros fãs! É duro ser fã!!! ^^


Brunno Nunes.

sábado, 15 de outubro de 2011

Crítica sobre o cenário atual.

Eu já começo a ver ver alguma luz no fim do tunel com relação ao novo. Me veio três aspectos interessantes:

1- É possível que canções como Privateering e as outras novas que ele tocou, estejam ambas, ou alguma delas, em processo de construção, assim como ocorreu por exemplo com as pre-versão de Lady Writer em 78, Telegraph Road em 1981 e se forem para o novo álbum, venham sofrer algum tipo de alteração, retoques .

2- Estas canções talvez nem venham aparecer no novo álbum, uma canção como Pyroman foi assim, foi apresentada apenas na STP tour 2001 e não passou disso, tais canções ou alguma delas venham se solidificarem como Beside. (Embora eu acho remota essa possíbilidade, mas tendo em vista a personalidade imprevisível de Knoplfer... vai saber)

3- A luz que vejo e que fico feliz é que ele está com uma pegada mais firme na guitarra, as versões estão mais energicas, pelos menos as que eu ouvi. Tomara que esse padrão se mantenha linear, ou pelo menos estável, já é possível encontrar versões de What it Is bem melhores que as das turnês como KTGC e GL tour.

Com relação a canção Corned Beef City eu concordo com o que Marcos citou na comunidade do Dire Straits no orkut, ela bem cabe no contexto do ATR, contudo, aquela guitarra com Slide, a levada me remete mais a This is Us do que Belle Starr, por outro lado, percebo que a maioria continua focando apenas no quesito guitarra, quando ela não é mais a priori. Como eu havia citado aqui no Blog, "é notável que estamos acostumado com o padrão linear de mudança de proposta musical que ocorria antes, e hoje o padrão lienar que existe é o quesito composição e isso muitos não estão se dando conta. No fim, acredito que todos queremos que ele volte ao equilibrio guitarra/composição, é o que parece, concordam?"

Não obstante, eu não acho que esteja frustante de modo geral, ainda temos novo sangue nas canções, novas texturas para apreciar nas canções com a baterial de Ian Thomas (que pouco vi alguém abrodar) e não porque não seja notável tal baterista, pelo contrario, o cara é bom, e sinceramente, eu estava sentindo falta de justamente isso. A bateria sempre foi um fator determinante que mexeu com a energia das canções, Pick, Terry, Criss, Chad e Danny, há sempre uma experiência distinta em ouvir uma canção com Sultans of Swing com cada um destes, metaforicamente, é como você escolher uma camisa a seu gosto para alguma ocasião, você tem as opções, e agora teremos uma nova textura para cada canção com Ian Thomas.

Mal posso esperar para conferir as novas texturas no setlist apresentado na próxima tour.

E é claro, não podemos deixar de focar a presença de Jim Cox, que é um grande musico, capaz de grandes feitos nas canções, isso nós já vimos na GH tour 96 e agora é excelente sua presença novamente.


Das duas primeiras turnês da carreira solo de Knopfler- GH 96 e STP 2001 para a atualidade, eu vejo apenas melhorias no quisito voz e composição, é um absurdo, mas salvo as canções novas, é incrível como ele segue repetitivo com o setlist, sempre essas mesmas canções que ele aproveita dos discos a cada ano, creio que Knopfler está perdido em cada turnê neste aspecto, ele estado preso a esse repertório por 6 anos.


Quando somamos isso a o fato dele ser um artista com mais de 30 anos de carreira é algo que chega a ser ridículo, ele simplesmente está compactando sua carreira em apenas no que vem apresentando ao longo destes 6 anos.

Porque não So Far from the Clyde no lugar de Brothers in Arms, The Man's too Strong no lugar de Speedway At Nazareth, Setting me Up, ou melhor ainda, Southboud Again no lugar de Marbletown, You can't beat the house no lugar de Song For Sonny Liston, Sucker Row no lugar de Done With Bonaparte, váriar Boom, Like That com What it Is, trazer canções como 5.15 A.M, Wanderlust, ao invés de resgatar novamente (em apenas uma ou duas miseras ocasiões como ocorreu na GL tour e agora nesta turnê) A Night In A Summer Long Ago, porque não Darling Pretty???

Essas coisas que me deixam triste de momento, e desmotivado em apreciar o repertório na íntegra, estou farto de quase tudo que ele vem apresentando nos últimos 6 anos, e quanto mais perto da atualidade, menos interesse eu tenho, RJ, SFA, BIA, SOS, TR, essas ai já foram exploradas de várias maneiras, saturou, What it Is, Speedway At Nazareth, Done With Bonaparte, Song For Sonny Liston estão no mesmo caminho, isso é estranho, não entendo como ele mesmo não se aborrece em ficar neste mesmo eixo, tornado-se uma especie de refém de um esquema quase identico nas últimas 4 turnês.

Como fã, as vezes me sinto como Moises no deserto andando em circulos em busca da terra santa Canaã, quando chega perto de uma nova tour, uma nova expectativa, quando estamos na tour, vem a sensação que descrevi logo acima... Sei não... onde iremos parar dessa forma? Será que chegaremos na "Knopflerland", onde as canções esquecidas estão lá para serem apresentadas, canções estas que se tornaram sagradas, o verdadeiro Shangri-la Knopfleriano.

Só o tempo dirá!

Salve-se Quem Puder!!!!!!! ^^

Brunno Nunes

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

[DOWN] Show do dia 09/10/11

Mark Knopfler
Glasgow, Scotland
Breahead Arena
October 09, 2011

01 Introduction
02 What It Is
03 Cleaning My Gun
04 Corned Beef City
05 Sailing to Philadelphia
06 Hill Farmer's Blues
07 knopfler talking
08 Privateering
09 Song for Sonny Liston
10 Haul Away
11 Marbletown
12 Brothers in Arms
13 So Far Away

Total time 1:13:58

Band Members
Mark Knopfler: vocals and guitars
Richard Bennett: guitar
Guy Fletcher: keyboards
Jim Cox: piano
John McCusker: violin and cittern
Mike McGoldrick: flute, whistle & pipes
Glenn Worf: bass guitar and string bass
Ian Thomas: drums

http://www.4shared.com/audio/UfaB6ByY/01_Introduction.html
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http://www.4shared.com/audio/clPr2bwr/02_What_It_Is.html
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http://www.4shared.com/audio/HRCSDUmB/03_Cleaning_My_Gun.html
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http://www.4shared.com/audio/-l_f3gJH/04_Corned_Beef_City.html
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http://www.4shared.com/audio/B5HljJeM/05_Sailing_to_Philadelphia.html
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http://www.4shared.com/audio/YcS8AXqk/06_Hill_Farmers_Blues.html
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http://www.4shared.com/audio/xoXHPgkE/07_knopfler_talking.html
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http://www.4shared.com/audio/Xzhn37KX/08_Privateering.html
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http://www.4shared.com/audio/Uh5n7hLY/09_Song_for_Sonny_Liston.html

http://www.4shared.com/audio/kjnFVyP_/10_Haul_Away.html
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http://www.4shared.com/audio/f9EZqy-3/11_Marbletown.html
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http://www.4shared.com/audio/o6vkPjeo/12_Brothers_in_Arms.html
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http://www.4shared.com/audio/tmembLee/13_So_Far_Away.html


Brunno Nunes

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Crônica sobre novas canções e alguns outros aspectos.

Estive percebendo uma insatisfação por parte de alguns fãs com relação ao fator guitarra nas novas canções apresentadas nestes concertos, da até então utopica turnê com Dylan, pois até agora eles não estiveram juntos no palco.
A turnê segue para seu quinto show e nada deles dividirem o palco como era esperado.

Não obstante, não devemos nos esquecer que existe algo que aos poucos foi se transformando, ou seja, houve uma inversão, o Mark guitarrista foi potencializando para o Mark "songwriter" no decorrer do tempo.

Na verdade ele sempre foi compositor de mão cheia e guitarrista também, no entanto, de uns tempos pra ca, (eu diria do Ragpicker Dreams a atualidade), ele assume uma atitude muito mais literaria, poética do que guitarrista, seu compromisso hoje é muito mais em favor das composições, percebamos que hoje sua forma de escrever é muito mais elaborada, mais complexa do que na época do Dire Straits. Se olharmos bem, isso iniciou no álbum LOG claramente, depois no BIA em pitadas que aprecem no lado B do disco, Ride across the river, The Mans too Strong, One World e BIA, no álbum OES encontramos um generoso equilibrio guitarra/composição e esse equilibrio foi ficando mais sutil com os álbuns da carreira solo. Eu diria que o "sopro" deste equilibrio (guitarra/composição) foi no álbum STP, a partir dos álbuns seguintes seu lado "songwriter" foi ficando cada vez mais em evidência, formando assim uma outra imagem e identidade musical "Knopfleriana".

Por um lado eu sinto em admitir, mas, já não é mais fato que o Mark guitarrista é MUITO maior do que o Mark "songwriter". O Mark guitarrista MUITO maior do que o Mark "songwriter" ficou para trás e pelo jeito não volta mais!

Hoje temos canções com letras complexas como The Scaffolder's Wife, The Ragpicker's Dream, Let It All Go, So Far From The Clyde, Madame's Genevas, Don't Crash The Ambulance, Hard Shoulder, The Fish And The Bird, In The Sky, Before Gas and TV, Monteleone... ele construiu uma nova identidade no calibre dessas canções, entre outras e é preciso a gente reconhecer e aceitar isso, que houve uma considerável mudança, ou então, é voltar para o velho DS e não se adentrar nos novos trabalhos de MK.

Estou cada vez mais me habituando a esse novo universo de sua carreira, e o caminho é esse, aceitar, ou não aceitar, pois pelo andar da carroagem, não vai voltar a ser era como antes e isso nós já estamos até acostumados, porém esquecemos, o próprio Dire Straits também era assim, por acaso alguma vez ele gravou algum disco como o Communique, ou o primeiro álbum depois que estes foram lançados? Como bem sabememos, a resposta é NÃO, isso faz parte da personalidade do Mark e na idade que ele já está... essa característica é mais acentuada.

Há algo muito legal que não pude deixar de perceber ", a música Privateering é da familia de The man's too Strong, há uma parte que entra uma gaita de fole se não me engano, algo que remete a Escócia, enfim, é muito linda, um arranjo bem característisco Knoplfer solo, além disso, Corned Beef City tem uma pegada bem energetica, lembra Gravy train e Kingdom Come. É legal saber que ele tem resgatado certas atmosferas do passado.

Esses aspectos são pouco percebidos por parte de fãs em alguns foruns que estive, estão focando apenas no quesito guitarra. É notável que estamos acostumado com o padrão linear de mudança de proposta musical que ocorria antes, como podemos perceber, existe uma grande diferença entre um álbum como Making Movies e um álbum como Love Over Gold, entre o BIA e o OES, entre o Golden Heart e o Saling to Philadelphia, embora havia essas mudanças, o quesito guitarra era preservado em muitos casos e hoje o padrão lienar que existe é o quesito composição e isso muitos não estão se dando conta. No fim, acredito que todos queremos que ele volte ao equilibrio guitarra/composição, é o que parece, concordam?

Bom, uma coisa é ele resgatar atmosferas de canções antigas, isso é bem vindo ao meu ver, não encaro essa atitude como mais do mesmo, outra coisa é ele vir na atualidade com uma canção que manifeste características de algo recente como canções dos seus dois mais recentes álbuns, o que vem ocorrer por exemplo em uma das novas canções, Haul Away, reparem como ela nos remete a Pipe to the End,, posso citar mais dois bons exemplos para vocês mesmo análisarem, observem como a canção Monteleone do Get Lucky vai conter elementos que inevitávlmente nos remeterá a Heart Full Of Holes, canção do álbum que anterior, Kill too the Krimson, o mesmo ocorre em The Car Was The One e Fizzy And the Still, isso sim soa pra mim como mais do mesmo, (entretanto, se todo mais do mesmo fosse assim, com essa beleza, o mundo da música estararia ileso de falta de qualidade musical) . Contudo, já que ele não resgata uma canção como The Man's too Strong, é maravilhoso contemplar uma canção que contenha elementos que nos remeta a tal canção. Espero que neste novo álbum venha com uma mistura de elementos novos e atmosferas que nos remeta a canções que ha muito tempo ele não traz em seus shows, isso amenizará a ausência dessas canções e o esquecimento por parte de Knopfler ao longo dos anos.

Brunno Nunes.

[DOWN] Mark Knopfler -Bob Dylan - 08/10/11

Mark Knopfler (Supporting Bob Dylan)

Glasgow, Braehead Arena
October 8th 2011

01. What it is
02. Cleaning my gun
03. Corned beef city
04. Sailing to Philadelphia
05. Hill farmer blues
06. Privateering
07. Song for Sonny Liston
08. A night in summer long ago
09. Marbletown
10. Brothers in arms
11. Speedway at Nazareth

http://www.4shared.com/audio/SLrS3mVb/01_What_it_is.html
-
http://www.4shared.com/audio/T-BB0-6G/02_Cleaning_my_gun.html
-
http://www.4shared.com/audio/8iNNsbEi/03_Corned_Beef_City.html
-
http://www.4shared.com/audio/efPLpHTh/04_Sailing_to_Philadelphia.html
-
http://www.4shared.com/audio/_GFmsoxy/05_Hill_farmer_blues.html
-
http://www.4shared.com/audio/ly9aiv0f/06_Privateering.html
-
http://www.4shared.com/audio/oKHHOH8n/07_Song_for_Sonny_Liston.html
-
http://www.4shared.com/audio/HcdMFLTl/08_A_night_in_summer_long_ago.html
-
http://www.4shared.com/audio/bXm81gdH/09_Marbletown.html
-
http://www.4shared.com/audio/UrUPAEEA/10_Brothers_in_arms.html
-
http://www.4shared.com/audio/sqfLOx9T/11_Speedway_at_Nazareth.html


Brunno Nunes.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Setlist- BD/MK Tour 2011 (Oficial) + Surpresas!!!

Aqui ire postar o Setlist dos shows:

Lembrando que a formação da banda de Knopfler é a seguinte:


Mark Knopfler (Guitar / Vocals)
Richard Bennett (Guitar)
Ian Thomas (Drums)
Guy Fletcher (Keyboards / Guitars / Vocals)
Jim Cox (Piano / Organ / Accordion)
Glenn Worf (Bass)
John McCusker (Fiddle / Cithern / Whistle)
Michael McGoldrick (Flute / Whistle / Pipes)

06.10.2011 Dublin / Ireland

Opening part
Mark Knopfler

Mark Knopfler
1. Wye Aye Man
2. Cleaning My Gun
3. "Corned Beef City" (new MK song)
4. Sailing To Philadelphia
5. Hill Farmer's Blues
6. "Privateering" (new MK song)
7. Song For Sonny Liston
8. Done With Bonaparte
9. Marbletown
10. Speedway At Nazareth


08.10.2011 Glasgow / Scotland

1. What It Is*
2. Cleaning My Gun
3. "Corned Beef City" (new MK song)
4. Sailing To Philadelphia*
5. Hill Farmer's Blues
6. "Privateering" (new MK song)
7. Song For Sonny Liston
8. A Night In A Summer Long Ago*
9. Marbletown
10. Brothers In Arms*
11. Speedway At Nazareth

(*) Novas canções adicionadas no setlist


09.10.2011 Glasgow / Scotland

1. What It Is
2. Cleaning My Gun
3. Corned Beef City (new MK song)
4. Sailing To Philadelphia
5. Hill Farmer's Blues
6. Privateering (new MK song)
7. Song For Sonny Liston
8. New song
9. Marbletown
10. Brothers In Arms
11. So Far Away*


Aqui está minha contribuição
Essas são as 3 canções novas tocadas nestes últimos três shows para análise e apreciação.

Corned Beef City - Glasgow 2011-10-08
Privateering - Glasgow 2011-10-08
newsong - Glasgow 2011-10-09


DOWNLOAD


Observem como a canção Privateering tem a intro bastante parecida com de The Man's too Strong, uma parte entra uma gaita de fole se não me engano, algo que remete a Escócia, enfim, é muito linda, além disso, Corned Beef City tem uma pegada muito foda, lembra Gravy train e Kingdom Come.

Brunno Nunes

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Novidades... Garimpo- Mark Knopfler & Bob Dylan

Bom, antes de mais nada, como vocês sabem, a turnê começou dia 06-10-2011 e segundo o diário do Richard Bennet, inacreditavelmente eles não tocaram juntos. Quando eu vi no diário pensei, isso parece mais uma piada, e de péssimo gosto!

Todos achavamos que seriam os dois juntos e no entanto a coisa foi o oposto, se apresentaram separados, Knopfler abrindo para Dylan e não estiveram juntos para tocar uma música se quer... isso é decepcionante, imagino o pessoal que lá estavam a espera de vê-los.

Checando site oficial do Mark me deparei com isso:

BOB & MARK TOUR
IMPORTANT NOTICE

Irrespective of the usual policy regarding photography and recording, for the current Bob Dylan & Mark Knopfler tour, photography or recording by any means will not be permitted. Please note this policy applies to every venue on the tour up to and including Hammersmith on the 21st November. Please respect Mark and Bob's wishes and enjoy the show.

06/10/11



O Mark nunca tomou essa atitude de proíbir fotografias, talvez ele esteja respeitando alguma regra de Dylan, talvez Bob tenha tomado esse tipo de atitudes nos últimos tempos.

Acabei vendo comentários em foruns, pessoas falando que essa posição deve-se ao fato de não quererem que tenha gravações não oficiais de áudio e vídeo, devido o fato de terem planos de gravarem um dvd juntos, o que pode ser em um show especifico, talvez o último show da turnê, mas mesmo assim... sei lá... eles deixarem de tocar juntos com receio de alguém fazer um registro não oficial... é ridículo! ¬¬

Dessa forma, dificilmente teremos bootlegs de alguma natureza nesta turnê. Só espero que Mark não adote essa política para a próxima turnê, embora ele tenha ficado mais rigoroso em relação a isso com o passar dos anos. Alguém tem que dizer a ele que a época do BIA já passou, ele nunca fez isso antes, porque agora ele tem que mudar pra pior nesse aspecto? oO

Enfim... depois de algumas revoltas devido a esses fatos e circunstâncias, eu fiquei triste e um tanto chateado e garanto que não sou o único, também, não é pra menos.


O Setlist do MK do primeiro show foi:

Why Aye Man
Cleaning my gun
New song
STP
Hillfarmers
New song
Sonny
Bonaparte
Speedway

___________________
__________________

Hoje eu fiz um garimpo, e aqui estão algumas coisas que descobri sobre o primeiro show.

Private Theory ou Privateering é o nome de uma das duas novas canções que o Mark tocou no primeiro show.

Ao que tudo indica, essa nova canção é balançada, agitada, possui gaita de foles, a melodia, as nuances e a letra eram simplesmente fantástica segundo quem esteve lá. Pelo menos o novo álbum teremos mais um pouco de rock and roll.

Essa canção Private Theory é em Cm pelo que pude conferir, ela é tocada na guitarra Danelectro, mesma guitarra usada pra Donnegas Gonne.


Os comentário sobre segunda canção nova é que faz lembrar Kingdom Come, contudo, mais powerful...

Uma notícia boa é que ele pelo menos está tocando em pé, melhorou do problema do nervo nas costas. ^^

Meu amigo Ednardo havia citado algo que me fez refletir:

"A grande merda de você ser um fã doente é que a gota d'água tem sempre outra depois, você vai sempre dando outra chance pro seu ídolo. Como bom botafoguense já me prometi inúmeras vezes parar de sofrer mas não consigo, é compulsivo. Com o MK é a mesma coisa.

O único motivo pelo qual eu tinha interesse nessa tour de merda era ver os dois juntos, até porque esses shows atrasaram o lançamento do cd novo.

Sinceramente? Bobagem nossa esperar mais, a gente já devia tá calejado faz tempo."

Mas ai é que tá, ok, é claro que queriamos apreciar o que foi anunciado, os dois juntos, mas o que de fato nos interessa mais é o material solo de MK, seu novo álbum e sua nova turnê que acontecerá em 2012.

Apenas sendo realista e não bonzinho, (e nem quero me iludir), mas pelo andar da carroagem, eles devem tocar juntos sim em algum show nessa turnê, eles não podem perder a oportunidade de fazerem um dos maiores DVD ao vivo da história, o contexto histórico de ambos colabora para que isso ocorra, a história de ambos se cruzam, existem dois álbuns de Dylan que temos Mark Knopfler em todas as canções, Slow Train Comming e Infidels.

Até o fim desta turnê eu me manterei otimista quanto a uma gravação de um dvd deles juntos, se não... como um outro grande amigo, Marcos citou na comunidade do orkut:

"Se os dois chamarem o troço de Bob & Mark Tour e não tocarem juntos é a coisa mais idiota que eu já vi. Eu pedia ressarcimento..."

Concordo contigo Marcos! ^^

Não obstante, há especulações de que parece que eles estão ensaindo na folga da tour. Se assim for, eles não estiveram ensaindo antes, então, sendo verdade, é claro que muita coisa pode acontecer ainda.

Consegui fotos do Mark saindo do hotel em Dublin





Reparem que ele está com um livro na mão. Salvei a foto e coloquei-a de cabeça para baixo e acabei descobri o título do livro, olha só o que ele está lendo>> http://en.wikipedia.org/wiki/Death_Comes_for_the_Archbishop

Trata-se de um romance, e pelo jeito bastante interessante. Isso é importante, pois pode ser algo que estaja influenciando-o em escrever alguma canção, assim como foi com Telegraph Road, Sailing to Philadelphia por exemplo.

Aguardemos o que vem pela frente no decorrer desse evento.

Na medida do possível, estarei fazendo uma cobertura acerca destes shows neste formato, garimpando, conjecturando e expressando meus pontos de vista.

Brunno Nunes.

Alguns registros raros.








Brunno Nunes.

domingo, 2 de outubro de 2011

Análise Musical- Single-Handed Sailor




Saudações Knopflerianas


É com grande satisfação que irei realizar uma análise sobre esta música, Single-Handed Sailor, uma canção daquelas capaz de nos fazer viajar rumo a lindos horizontes em nossa mente, no melhor sabor da Fender Stratocaster.

Assim como nas análise musicais realizadas antes, minha intenção será mostrar ao máximo o espírito que envolve esta canção, tentarei trazer luz em muitos aspectos contidos nesta jóia clean-Straitana.


Então, preparem-se para mergulhar no universo musical da canção em questão.




1- Um pouco de História e inspirações:

Houve aquele que conversava com uma tripulação imaginária, pra enganar a solidão.

Joshua Slocum















Houve aquele que quase amputou o próprio braço, gangrenado, no meio do oceano.

Vito Dumas















Houve aquele que atravessou o Atlântico Norte, a bordo de uma canoa aberta, do tamanho da batera à vela “Habilidosa”.

Alfred Johnson












Não poderia iniciar uma análise sobre Single Handed Sailor sem falar daquele que aprendeu a velejar em idade já madura e no entanto realizou façanhas incríveis...



Francis Chichester é o responsável pela inspiração desta canção, ele foi piloto de avião antes de ser marujo solitário.

Venceu a primeira Transat inglesa em solitário ( 1960 ), chegou em segundo numa outra (1964 ) e realizou uma volta ao mundo em tempo recorde ( 1966-67 ), igualmente em solitário e com apenas uma escala em Sydney.
Francis Chichester, realizou sua memorável volta ao mundo, em solitário, a bordo do veleiro “Gipsy Moth IV”, nome de uma antigo avião, que pode ser visitado ao lado do lendário “Cutty Sark”, cujo tempo de circunavegação ele tentou bater, sem sucesso,

Francis Chichester recebeu o título de Sir e a espada de Francis Drake. ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Drake ), das
mãos da rainha da Inglaterra, Elysabeth II, pela sua memorável volta ao mundo em solitário e passando pelos três míticos cabos: Boa Esperança, Leewin e Horn.
Francis Chichester se tratou de um câncer do pulmão velejando. Nada mais terapêutico do que a alta MAR, dizia ele.

Single-Handed Sailor nos transporta para as paisagens enevoadas de Londres e as aventuras de Sir Francis Chichester.


Analisando o próprio título da canção- Single handed sailor, é um tanto complicado traduzir, contudo, eu compreendo que seja algo como- "Marinheiro Solitário", pelo menos esse é o sentido que consigo captar.

Knopfler sempre se sentiu atraido pelas aventuras de conquistas, de pessoas que abrem novos horizontes, a história de Francis Chichester não é diferente, quando se pergunta quem foi ele, a resposta é simples, um aventureiro. Um inglês que abriu horizontes em todos os sentidos.

Ele partiu sozinho com seu veleiro de Plymouth (maior cidade do condado de Devon, no sudoeste da Inglaterra) no dia 27 de agosto de 1966, retornando ao mesmo porto em 28 de maio de 1967. Após a morte de Chichester, seu barco, Gipsy Moth IV, ficou atracado em Greenwich, ao lado do mais famoso veleiro do mundo, o Cutty Sark, última embarcação utilizada pelos ingleses para o transporte de chá. Justamente era em um estúdio em Greenwich que o Dire Straits costumava ensaiar, (certamente o mesmo estúdio onde o DS está ensaiando, presente no início do documentário- BBC Arena, logo após a canção Down to the Waterline).

Foi dali que surgiu a inspiração em compor Single-Handed Sailor, no final de 1978, música que faz referência ao choro do vento que rondava o Cutty Sark.

Para um maior aprofundamento sobre Francis Chichester, eu sugiro este site em português>>

(http://www.maresenavegantes.com.br/?p=240) e este em inglês>> (http://www.rockremembers.com/2009/04/single-handed-sailor-

dire-straits-1979.html)



Rota de Francis Chichester com o Gipsy Moth IV


2- Letra de SINGLE HANDED SAILOR:

Two in the morning in the drydock town
The river roll away in the night.
Little gypsy moth she's all tied down
she quiver in the wind and light.

Yes, and a sailing ship just held down in chains
from the lazy days of sail
She's just a lying there in silent pain
He lean on the tourist rail

A mother and her baby and the college of war
In the concrete graves.
You never wanna fight agains the river law
Nobody rules the waves
yes, and on a night
when the lazy wind is awailing
around the Cutty Sark
the single handed sailor goes sailing
sailing away in the dark...

He's up on the bridge on the self same night
The mariner of drydock land
Two in the morning but there's on green light
and a man on a barge of sand

she's gonna slip away below him
away from the things he's done
But he just shouts:
"Hey man! What do you call this thing?".
He could have said: pride of London...
On a night when the lazy wind is awailing
around the Cutty Shark
the single handed sailor goes sailing
Sailing away in the dark...


3- Conceitos da canção:

Analisando os conceitos que surgem na canção

drydock town: é definitivamente Greenwich, em Londres.

Fotos de " drydock town", Greenwich, em Londres:














































The river
, o rio é o Tâmisa:



















Little gypsy moth é Gypsy Moth IV de Sir Francis Chichester em que uma só tacada fez uma circunavegação ao redor do mundo, que estava em dry dock no momento em que a canção foi escrita.



















Mother and her baby and the College of War: "A mãe e o bebê e o colégio de guerra". Vejo como uma metafora, outra referência ao grande Cutty Sark (mãe) e o pequeno Gypsy Moth (o bebê) e o Colégio de guerra é o Royal Naval College que fica nas proximidades.




















O
Gypsy Moth IV em comparação ao Cutty Sark





















Royal Naval College- Greenwich










































Cutty Sark
na rua de Greenwich




3- Tradução da letra
:


(Tendo em vista também, que pelo que pude observar na minha pesquisa, os Single-handed Sailors são os marinheiros que navegam solitários em uma embarcação. Então, a partir de agora, tradurzirei para "Marinheiro Solitário").

Marinheiro Solitário

Duas da manhã na drydock town
O rio corre na noite
Pequena "Gipsy Moth" ela está ancorado
Ela balança (suas velas) no vento e na luz

Sim o pequeno barco está amarrado com correntes
Desde os tranquilos dias em que navegou
Ela apenas encontra-se no silêncio da dor
Ele encosta no trilho turistico
(se refere ao Cutty Sark na rua de Greenwich)

Uma mãe e seu bebe e o colegio de guerra
Nas covas de concreto
Você nunca quer lutar contra a lei do rio
Ninguem manda nas ondas
Sim, numa noite quando o vento preguiçoso é um lamento
Ao redor do Cutty Sark
O marinheiro solitário vai navegando
Navegando na escuridão

Ele está sobre a ponte na mesma noite
O marinheiro da drydock land
Duas da manhã, mas não há uma luz verde
E um Homem na barcaça de areia

Ela se vai diante dele
Longe das coisas que ele fez
Mas ele apenas grita:
"Ei homem, como você chama essa coisa" (seu barco)
Ele poderia ter dito " Orgulho de Londres"
Numa noite quando o vento preguiçoso é um lamento
Em volta do Coutty Sark
O marinheiro solitário vai navegando
Navegando na escuridão


4- Considerações pessoais:

Eu gosto da linha "O marinheiro da drydock land", vejo ai claramente a referência a Francis Chichester, na frase que antecede já evidência "Ele está sobre a ponte na mesma noite", Francis Chichester é o marinheiro em questão na canção.

A frase> "
Uma mãe e seu bebe e o colegio de guerra ", não creio que uma mãe e um bebe estaria em plena drydock land as duas da manhã, vejo muita mais uma metáfora ai como já citei antes, vejo mais sentido dessa forma.

"Numa noite quando o vento preguiçoso é um lamento", vejo como uma referência ao choro do vento que rondava o Cutty Sark.

Posso imaginar Mark Knopfler estando em
Greenwich pela madrugada vendo toda aquela paisagem enevoada de Londre, com o Gypsy Moth IV atracado em dry dock no momento em que a canção foi escrita. Por ser um homem letrado, e bem inspirado, fez essa magnifica canção, um dos sons mais lindos extraídos de uma Fender Stratocaster.

Há uma atmosfera constante nesta canção que nos remete a canção Down to the Waterline, pelos ambientes citados, em ambas temos a preseça de rio, Porto, caís, enfim... locais onde os návios ficam, marinheiros e aventura, contudo, em Down to the Waterline possui um caráter mais romântico e excitante a meu ver, aventura amorosa, fantasias...


Fiquem com o vídeo desta canção no Rockpalast- 79




Eu sou suspeito em falar sobre esse registro, é simplesmente o show mais marcante, mais importânte para mim, o que mais me cativou e impactou, Rockpalast 79 é Dire Straits puro!!!!!!!

Espero que tenham gostado, se pude trazer luz a algum aspecto da canção para algum fã da banda, estarei satisfeito!



(Antes de entrarem no estúdio Wood Wharf studio, Greenwich para ensaiar uma nova canção de Mark Knopfler, "Portobelle Belle", após se acordarem de uma noite barulheta-Junho, 1978). ^^

Brunno Nunes.


Dire Straits

Dire Straits
A voz e a guitarra do Dire Straits ao vivo em Cologne, 1979