sexta-feira, 23 de novembro de 2012
A capa do primeiro álbum do Dire Straits
Olá Knoplferianos(as)
É bem verdade que minhas postagem já não são tão frequentes, em virtude de meu não dispor de mais tempo como era de costume, contudo, sempre que puder, estarei trazendo algo que ao meu ver seja pertinente acerca do Universo Dire Straits.
Hoje irei abordar um pouco sobre a capa do primeiro álbum do Dire Straits, uma capa que para mim sempre foi no mínimo curiosa. Essa semana eu estava olhando a dita capa e refletindo no que ela poderia representar, qual a ligação com a sonoridade e gostaria de compartilhar minhas impressões com todos os visitantes:
A parte da frente do LP é surpreendentemente simples como podemos ver, contudo, ela sempre me provocou um impacto profundo. O desenho em si e a dureza das cores usadas cria um clima solidão e melancolia que é evidente à primeira vista, e faz jus ao clima presente na maioria das canções desse álbum, sobretudo a faixa que encerra, a "estranha" e magnífica canção Lions, onde Mark nos leva para um fim de dia na Trafalgar Square, em plena Londres no final dos anos 70,em uma melancolia bastante distinta e atraente para amantes dessa característica presente na banda.
Essa pintura foi feita por um artista britânico chamado Chuck Loyola, essa mulher na capa do álbum é algo aparentemente pode nem chamar muito atenção, contudo, fazendo certas ligações plausíveis, podem surgir algo de intrigante,observemos: Ela encostada na coluna, a varanda, ela sozinha no ambiente, a maneira como ela está representada, são detalhes que ao meu ver, se misturam com algumas das canções do álbum. Down to the Waterline fala de aventuras noturnas com uma garota em pleno cais;
Water of Love segue> "Lost and lonely in every way" e depois>
"Once I had a WOMAN I could call my own
Once I had a woman now my woman she gone
Once there was a river, now there's a stone
You know it's evil when you're living alone"
Setting Me Up> "Tudo o que você queria era um pouco de ação
Agora você fala sobre outro homem"
Six Blade Knife há uma metáfora um tanto "indecente" para com uma certa mulher, mas muito inteligente, irônica, "Everybody got a knife it can be just what they want it to be
A needle a wife or something that you just can't see"
Em Lions há aquela mulher, a qual Mark se coloca (como de costume) como um observador> "A girl is there high heeling across the square
Wind blows around in her hair and the flags upon the poles
Waiting in the crowd to cross at the light
She looks around to find a face she can like."
"But she’s thinking about a stranger in the night..."
A garçonete em Wild West End... "Real Girl" é mais um exemplo, pois apesar de não ter entrado para o álbum de estreia, foi tocada nos primeiros shows da primeira turnê, outro exemplo é a mulher que está presente na canção "Eastbound Train". Vejam a letra de Lions primeiramente e em seguida observem a letra de "Eastbound Train". Enfim, é interessante perceber a presença de uma mulher nas canções acima e a presença de uma mulher na capa do álbum. Deixo aqui um pouco de minhas perspectivas, gostaria de ver a de vocês. ^^
Brunno Nunes.
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2 comentários:
Antes tarde do que nunca!
Essa postagem veio com quase 3 anos de atraso kkkkkkkkk
Realmente uma capa que conversa bastante com o conteúdo do disco.
Parabéns pelo post!
Lembro que a long time ago conversamos sobre,e eu disse que o aspecto úmido das cores da capa faz parecer que a mulher está numa varanda na beira de um rio.
É interessante,essa mulher parece um tanto desolada ou abandonada.
De repente isso esteja ligado ao primeiro casamento de Mark, aliás tenho certeza que está ligado a isso.
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