Pois bem, preparei esse texto onde tento mostrar na íntegra o que realmente houve durante esse período das desavenças entre os irmão Knopfler no Dire Straits!
Baseado no conteúdo do livro do Michael Oldfield*
Esses dados são das gravações do Making Movies, entre Março e Julio de 1980.
Segundo Mark, no livro de Michel Oldifild, ele disse que David não podia fazer tecnicamente o que estava se pedenido! oO
(Bom, particularmente eu não acredito nisso, pois temos os dois primieros álbuns do Dire Straits e é obvio que diante do que David fez nos dois primeiros álbuns, ele seria igualmente capaz de fazer o que se necessitava para o Making Movies, afinal, em termos de guitarra rítmica, não há nada de complexidade nas músicas desse álbum que o David não conseguisse executar, ou seja, o que o Hal seria capaz de fazer numa guitarra que o David não fosse??? oO Nada, absolutamente! Embora Hal Lindes não estivesse nas gravações do Making Movies, mas estava na turnê, onde quase todas as músicas desse álbum foram tocadas, com exceção de Hand in Hand, lamentavelmente!) =(
Isso foi uma desculpa insignificante por parte de MK para tentar justificar a saída de David do DS!
John se recorda de uma série de coisas durante a gravação de R&J. Mark viu David na sala de controle, David estava tocando e MK disse-lhe para voltar ao Hotel naquela noite e praticar mais. No dia seguinte David voltou e era obvio que não havia praticado nada. Durante a discussão, David insultou Mark e os irmãos voltaram enfadados para o hotel, Mark queria uma desculpa de David, mas ele se negou a dar. oO
Finalmente David foi até Jonh pedir-lhe um conselho, então John disse para David voltar para casa. No outro dia, todos estavam nos estúdio Power Station em NY, quando David entrou, Mark disse: "Não vou discutir com ele, pois ele não havia se desculpado" e se retirou da sala, aí o David foi até ele e se desculpou, mas Mark disse que não era suficiente! ¬¬
David recorda indo ao estúdio enquanto a banda fazia um descanso. " Disse ao engenheiro de som: "Quero provar algo". Estava tendo problemas com um determinado som e queria ter outra perspectiva. Comecei a fazer quando Mark entrou na sala de controle e imediatamente começou a apertar o botão para poder falar, dizendo que o que estava fazendo não era correto. Eu disse-lhe: "Mark, não estou tentando tocar essa parte".
David: Basicamente Mark estava em um estado que eu considerei de hiper-ansiedade, apertando o botão a cada sete segundos e fazendo comentários não ajudavam em nada. Eu achava que eles estavam descansando. Basicamente queria um pouco de paz e tranquilidade para voltar a tentar fazer o que estava fazendo!
Disse a Mark:"Por que não contas até dez, vai descansar e pegar uma cerveja". Porque eu o via como um alguém que desconta essa ansiedade nos lugares e geralmente estava entediando todo mundo. Eu o via como um problema e ele me via como um problema. Bem, isso não era nada novo. Mark saiu do estúdio, cancelou o dia seguinte e quis uma desculpa, o que me pareceu que era o inverso do que realmente havia acontecendo.
Qualquer causa que fosse exata, David deixou a banda e voltou a Inglaterra. Dire Straits se converteu em um trio.
------X------
Espero ter esclarecido um pouco mais sobre os motivos que levaram David deixar o Dire Straits! ^^
Vou deixar aqui uma parte muito interessante também, complementando o que havia escrito acima. Está em espanhol, mas vale muito a apena conhecer, quem puder fazer a tradução para ajudar a quem não conseguiu entender, eu ficaria muito grato!
"Só não traduzo por falta de tempo"
Ni un incidente, ni un desaire, percibido o a posta, ni una pelea hizo que Dave Knopfler se fuese. Fue la culminación de un problema causado por dos hermanos que estaban en la misma banda, las presiones de la fama y el estar en lo más alto, y el cambio de naturaleza de la banda.
John dice: “creo que es muy raro que hermanos puedan trabajar juntos en una situación tan intensa como esa. Muchos de los hermanos pequeños tienen algo sobre sus hermanos mayores, especialmente si ambos tocan guitarra, quieren ser músicos, quieren ser compositores –hay mucha posibilidad de que sea conflictivo. Pero en aquel momento, era reconocido como parte de la banda, con lo que seguimos con ello”.
Dave admitió la existencia de un problema con Mark en el documental “Arena”. “Es la clásica situación entre hermanos y estamos llegando a esos términos. Dos años en la carretera ha sido muy duro para ambos y el resto de la gente ha estado también en la línea de fuego. –Pick, John, novias, Ed, Paul, el equipo de la carretera, todo el mundo. Ha sido un efecto carrusel en todos los sentidos. Pero es cosa de Mark y mía el resolverlo”.
Ahora, Dave niega vehementemente la idea de que el era el que siempre se quejaba –por lo menos, no más que los otros –o que él era técnicamente inadecuado. Pero sí que acepta que ni él ni Mark arreglaron su relación.
“Me fui porque no era posible para Mark ni para mi el seguir trabajando en la misma banda. Caminábamos por el estudio con los ojos pegados al suelo. Dejamos de comunicarnos. Una pena, pero es la realidad. Ese tipo de presiones pueden crear ese tipo de situaciones, como cualquier persona que haya estado en una banda sabe. Es como estar casado con tres personas más. Si al final decides que quieres el divorcio, entonces tienes que seguir y conseguirlo, sin pensar en lo que cuesta!.
La estructura de la banda había cambiado lentamente, hasta que con el “Making Movies” ya no era una “empresa” cooperativa. Se había convertido principalmente en la banda de Mark, y mientras que John y Pick (durante un tiempo) aceptaron aquello, Dave nunca pudo aceptarlo.
“Ya no era una banda amigable. Para mi, Mark seguía siendo mi hermano, mientras que para el resto del mundo era el Ayatollah. Era una difícil transición. Yo tenía dificultades para verlo como el Ayatollah hasta aquel día que le dije que se fuese a tomarse una cerveza o algo” y Paul me decía: “tu no le dices a la gente de hacer eso cuando están produciendo y haciendo un disco y tu simplemente eres un músico”. Nunca lo había visto de aquella forma hasta entonces”.
La partida de Dave calmó mucho la tensión en la banda, y la grabación continuó en calma, con Sid McGinnis, que había tocado (entre otros) con Peter Gabriel y Carly Simon, en la guitarra.
El album, cuando se completó, tenía vida propia hasta el intento de capturar la vida de la banda en un disco. Ya no podrían ser criticados por ser demasiado “cómodos”. Las comparaciones con J.J. Cale desaparecieron en un mar de alegre y triunfante sonido. Cada disco de que Dire Straits hace, tiene su sitio, y comparaciones meramente fundadas según los juicios de valores personales, pero no hay prácticamente dudas de que Making Movies era el sonido correcto en el momento correcto. Era como caído del cielo: “Hemos vuelto! Justo cuando pensábamos que habíamos acabado, hemos vuelto e incluso mejor que antes!”.
Brunno Nunes.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário