sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tommy Mandel responde.

No início dessa semana eu tive uma grata surpresa! Eu havia mandado um recadinho pra o Tommy Mandel, tecladista que esteve presente na turnê do Love Over Gold-82/83, aquele carinha que mal a gente ver no Alchemy, as vezes que se ver, ele está quase sempre pulando e dançando... ^^

Pois é, eu perguntei sobre suas memórias de sua passagem pelo Dire Straits, se ele poderia me falar sobre a turnê que deu origem ao Alchemy e para minha surpresa ele escreveu um texto rico em detalhes curiosos, como vocês poderão perceber, ao ele abriu o coração para falar a respeito do Dire Straits, justamente ele, que esteve presente na banda em um período bastante curioso, onde não existe material abundante em vídeos, fotos, comparado as outras turnês. (Por sinal, única turnê que os DS estiveram no Japão).

Quero agradecer a Renata Christovão Bottino que gentilmente traduziu o texto que segue:




Brunno: Oi, Tommy. Como vai? Conheço seu trabalho com o Bryan Adams, mas foi com o Dire Straits que o vi pela primeira vez na turnê do Love over Gold. Se não for incômodo, gostaria de saber quais são suas memórias de sua passagem pelo Dire Straits. Você poderia falar do show do qual você participou e que deu origem ao Alchemy?
Cordialmente



Tommy Mandel: Oi, Brunno. Aprendi muito com o Dire Straits sobre a dinâmica e a sutileza de tocar. Foi a primeira vez também que tive a sorte de ir à Austrália, Nova Zelândia e ao Japão. (Desde então, estive lá muitas vezes, mas não recentemente.)
John Illsley era um grande gentleman, muito alto e sempre preocupado em proteger a qualidade do Dire Straits e se todos estavam felizes e eram capazes de fazer o melhor. Como segundo cantor e baixista ele era o único membro original do Dire Straits que ainda estava na banda com Mark. Terry Williams era o novo baterista. Éramos os caras novos e passávamos muito tempo juntos. O pai de Terry tinha uma banda em que Bonnie Tyler cantou no País de Gales em outros tempos. Ele adorava tocar bateria no simples estilo “Rockpile”. Era incrível quando ele fazia isso, mas nesta turnê Mark queria que ele tocasse num estilo mais impactante! Terry fez isso, era um cara sensacional também. Hal Lindes era americano antes de se mudar para a Inglaterra e entrar para o grupo dois ou três anos antes de mim. Quando entrei para a banda ele era casado com Mary, uma mulher maravilhosa que foi casada com Peter Frampton. Todas as garotas amavam o Hal porque ele era tão jovem e bonito. Mas é claro que ele também tocava muito bem! Alguns anos depois ele me ligou e nos encontramos em Nova York e fizemos música juntos lá. Todos tocavam muito bem, mas meu músico favorito tinha que ser o Alan Clark, o tecladista que tinha colocado tantas partes no CD Love Over Gold que eles precisavam de um segundo músico na banda para garantir que todas ou quase todas as partes pudessem ser tocadas ao vivo, e esse músico era EU! O Alan realmente tem um toque sensacional no piano, no órgão, no sintetizador, em tudo em que ele toca na verdade. Ele também já tocou com Eric Clapton. Alan foi ver nosso show com o Bryan Adams na cidade natal dele, Newcastle On Tyne. Ele sempre foi um super amigo, um grande irmão para mim, e eu ficava feliz em ter orientações dele porque, bem, ele era tão talentoso e tão legal. E engraçado também. Meio James Bond, mas não tão alto e moreno. Ele estava economizando para comprar um Audi durante essa turnê e sei que o Alan conseguiu depois porque o DS era muito profícuo. Mel Collins tocou sax nesta turnê . Ele tinha tocado com o Tears for Fears e tinha boas histórias para contar sobre eles. Ele realmente era um bom saxofonista. Teve que dar umas aulas de sax para o Mark depois das passagens de som porque Mark gostava mesmo do sax — achava que era um instrumento muito expressivo. Joop de Korte, outro cara legal, tocava percussão. Eu me encontrei com ele em Nova York há alguns anos. Ele é holandês, mas agora mora nos EUA, eu acho.
Peter Granger, o engenheiro de mixagem de som era um gentleman inglês. Parecia quase um professor quando falava. Morreu tragicamente de um jeito de cortar o coração. A filinha dele correu para rua e ele se jogou e a empurrou para um lugar seguro, mas não teve a mesma sorte e o carro o matou. Ele e a mulher Nancy, que nasceu nos EUA, fizeram um jantar maravilhoso para mim quando estávamos fazendo muitos ensaios em Greenwich em Londres, que eram necessários para harmonizar as partes de um show tão grande. Pete Brewis era o roadie do Mark. Ele tinha os olhos mais tristes, mas com certeza conhecia bem as guitarras! Steve Flood era o cientista–sabia tudo sobre a magia da eletricidade fazia nossos instrumentos e luzes. Estava sempre com um sorriso no rosto como se soubesse algo que desconhecíamos, o que provavelmente era verdade! Charles Herrington era o ótimo iluminador (a iluminação era muito importante para o Mark Knopfler nesta turnê provavelmente sempre foi.., mas a atmosfera que criaram representava uma grande parte nesse show, com canções longas como Telegraph Road e misteriosas como Private Investigations.) Acho que o Charles se mudou para Hoboken, NJ, EUAhá algum tempo. Ron Eves era meu técnico de teclado (e do Alan Clark também) era um engenheiro aeroespacial que fingia ser um comediante. Ou talvez um comediante que era um engenheiro aeroespacial como hobby. Tinha muito que fazer o Synclavier, dois Prophets, um Yamaha GS-1, um órgão Hammond B3, a órgão Korg CX3 clonewheele de qualquer forma sempre funcionava! Paul Cummings era o Produtor de Turnêou Gerente de Turnê, Eu esqueci qual era o cargo exato, mas ele era amigo, civilizado, eficiente, e ficaze eu gostava muito dele! Ficávamos em ótimos hotéis, bebíamos bons vinhos e víamos lugares maravilhosos e exóticos e tocávamos músicas muito boas. Consegui conhecer a Lady Di e o Príncipe Charles. Eu te conto isso em outra hora. O Duran Duran estava lá naquela noite, mas não sou um grande fã deles. Com exceção do guitarrista base, que dançava de maneira muito legal enquanto tocava! Andy Taylor, eu acho. O empresário, Ed Bicknell, também era super engraçado. Ele começou tocando bateria na banda do Mark Knopfler antes do Dire Straits! Um dos agentes de promoção, Paul Crockford, depois conseguiu que eu ficasse nos bastidores de um show do Roger Waters em Nova York e consegui encontrar o Eric Clapton novamente lá. Obrigado, Paul! 
Mick Jones, do Foreigner, não meu amigo de mesmo nome do Clash, tinha um irmão chamado Kevin, que continuou a ser o principal programador de sintetizador do Nile Rogers. Quando fizemos a turnê e gravamos o Alchemy, Kevin tinha tarefas difíceis, mas sempre as cumpria, e nunca perdeu a compostura. Tínhamos que nos ater a nossas partes— nenhuma nota era espontânea. É algo que nunca entendi na banda, mas com sete músicos, e música que realmente tem estilo para recriar suponho que essa tenha sido uma decisão do Mark Knopfler. Por mais que deva ter sido necessário, isso tirou um pouco da graça daquilo que ainda era um grande sonho que se tornou realidade. Mas sabe, quando se está sonhando, quando se está dentro dele nem sempre você sabe que é um sonho. Espero que esse texto responda algumas das suas perguntas, Brunno, se cuida e obrigado por dar uma passada aqui! -™

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  • Brunno Nunes

    Hello Tommy, how are you? I know his work with Bryan Adams, however, was by Dire Straits you first saw during the tour of Love over Gold-1982/1983, if not uncomfortable, what are your memories of your passing by Dire Straits, could tell me something about the tour you took that led to the show Alchemy.
    Fraternally

  • Tommy Mandel

    Hi Brunno! I learned so much in Dire Straits, about dynamics and subtle playing. That was the first time, also, that I was lucky enough to go to Australia, New Zealand, and Japan. (Since then, I've been there many times, but not lately!) John Ilsley was a great gentleman, very tall, and always concerned that the quality of Dire Straits be protected, and that everyone was happy and able to do their best job. As the bassist and 2nd singer, he was the only other original member of the Straits that was still in the group with Mark. Terry Williams was the new drummer: we were the new guys, and we spent a lot of time together. His father had a band that Bonnie Tyler used to sing for, in the old days, in Wales! He loved to play simple "Rockpile" style drums, and was amazing whatever he played, but for this tour, Mark wanted him to play in a style that was more dramatic. He did it! He was a great guy too. Hal Lindes had been an American before moving to England and joining the group two or three years before I did. When I joined with the group, Hal was married to Mary, a lovely lady, who used to be married to Peter Frampton. All the girls loved Hal, because he was so young and cute. He played very very well too, of course! Some years later, he called and we met up in NYC and did some music there. Everyone could play great, but my favorite musician in the group would have to be Alan Clark, the keyboard player who had put so many parts on the Love Over Gold CD, that they needed a 2nd guy in the band, to make sure that all, or most of the parts could be played live, and that was ME! Alan has a really great touch on the piano, and the organ, and the synthesizer, everything he touches, actually. He's played with Eric Clapton too. He came to see our show when Bryan Adams played his hometown, Newcastle On Tyne, and it was great to see him. He was always superfriendly, in a big brotherly way to me, and I was happy to take directions from him, because, well he was so talented, and also so nice. Funny too. He was kind of like James Bond, but not quite as tall or dark. He was saving up for an Audi during that tour, and I know he got it afterwards, because DS was pretty generous. Mel Collins played the sax on that tour, and he'd played with Tears for Fears, and had some good stories to tell about them. He's a really good sax player. He had to give Mark Knopfler sax lessons after soundchecks, because Mark really liked the saxophone - he thought it was such an expressive instrument. Joop de Korte, another cool dude, played percussion. I ran into him in NYC a few years back. He's from Holland, but lives in the States now, I think. Peter Granger, the front-of-house sound mixer, was an English gentleman, he almost sounded like a professor when he talked. He tragically passed away in a heart-breaking way. His tiny daughter strayed out into the street, and he dove after her, and pushed her back to safety, but he wasn't as lucky, and the car ended his life. He and his American born wife, Nancy made me a lovely dinner in November, when we were doing the many rehearsals in Greenwich, London, which were necessary to put such a large show together. Pete Brewis was Mark's roadie. He had the saddest grey eyes, but he sure knew his guitars! Steve Flood was the boffin - he knew all about the electrical magic that powered our instruments and lights. He always had a smile on his face, like he knew something that you didn't. Which was probably true! Charles Herrington was the cool lighting designer (the lights were very important to Mark Knopfler that tour, probably always...but the atmosphere they created was a big part of that show, with long songs such as Telegraph Road, and mysterious ones like Private Investigation.) I think Charles moved to Hoboken, NJ, USA a while back. Ron Eves was my keyboard tech (and Alan Clark's too) - he's a rocket scientist that pretended to be a comedian. Or maybe a comedian who was also a rocket scientist as a hobby. He had so much to do, with the Synclavier, 2 Prophets, a Yamaha GS-1, a Hammond B3 organ, a Korg CX3 clonewheel organ, and somehow, it always worked! Paul Cummings was the Road Manager, or Tour Manager, I forget exactly what his title was, but he was friendly, civilized, efficient, effective and I liked him a lot! We stayed at fine hotels, drank good wine, saw lovely and sometimes exotic sights, and played some pretty good music. I got to meet Lady Di and Prince Charles. I'll tell you about that some other time, but it was fun. Duran Duran was there that night, but I'm not a huge DD fan. Except the rhythm guitarist could really move cool while he played! AndyTaylor, i think he was. The manager, Ed Bicknell, was super funny too. He started out drumming in Mark Knopfler's band before Dire Straits! One of the Promoter's Agents, Paul Crockford, later on, got me backstage at a Roger Waters show in NYC, and I got to meet Eric Clapton again there. Thanks, Paul! Mick Jones, from Foreigner, not my friend of the same name from Clash, has a brother Kevin, who went on to be the main Synthesizer Programmer for Nile Rogers. When we toured and recorded Alchemy, Kevin had some hard chores to do, but he always got em done, and never once blew his cool. We had to stick to our parts - there wasn't one note that was spontaneous. That's what I kind of didn't understand about that group, but with 7 musicians, and really classy music to recreate, I guess that was Mark Knopfler's decision. As necessary as that must have been, it took some of the fun out of what was still, pretty much, a dream come true. But you know, when you're having the dream, when you're IN it, you don't always know it's a dream. Hope this answers some of your questions, Brunno, take care, and thanks for stopping by! -™

    Foi uma honra essa oportunidade, ele foi muito gentil comigo. Em contrapartida, eu elaborei, nove questões para perguntar ao Tommy Mandel, caso ele aceite responder. São algumas questões acerca desse período em que ele esteve com o Dire Straits, questões pertinentes das quais existem pouca informação, tais quais:

    1- Como surgiu a oportunidade de participar da Love Over Gold Tour 82/83?

    2- Qual o motivo de sua saída?

    3- Existe algum show da LOG tour que você gostaria de falar a respeito?

    4- A respeito da canção It Never Rains, sabemos que ele só foi tocada ao vivo apenas nos shows de 1982, início da LOG tour. Você sabe a razão dessa maravilhosa canção não ter seguido no decorrer da turnê?

    5- Nas primeiras versões da canção Tow Young Lover ao vivo em 1982 não havia sax, contudo, após 3 minutos da canção, no momento em que teria o solo do sax, havia um sintetizador fazendo essa parte do solo, eu tenho uma gravação em áudio dessa época onde Mark aponta você como o solista. Poderia falar sobre a dinâmica entre você e Alan Clark? 

    6- O que você poderia falar a respeito do Alchemy? Até que ponto ele exprime com fidelidade a energia da Love Over Gold Tour? 

    7- Quanto ao show Alchemy, sabemos que ficaram de fora do lançamento oficial deste álbum, canções típicas do setlist e que foram tocadas naquelas duas noites, 22/23 de Julho de 1983, foram elas: Industrial Diseases, Love Over Gold (ausente do lançamento em LP VHS,LD DVD,Blu Ray), Twinstting by the Pool e a cerja do bolo, Portobelo Belle. Qual a sua opinião a respeito?

    8- Qual sua canção predileta no período em que esteve no Dire Straits?

    9- Após sua saída, houve outros momentos em que esteve com Mark Knoplfer? Qual a sua relação com Knopfler?


    Outras questões como:"o que ele acha do MK como musico, se realmente é o gênio que todos acham, na opinião dele". Sugerida pelo amigo Ednardo; "se a "ala dos teclados" tinha autonomia pra bolar arranjos, propor mudanças, e se ele alguma conseguiu propor algo que foi incluído no repertório". Sugerida pelo amigo Marcos.

     Outra que acebei add: A Love Over Gold tour foi a única turnê do Dire Straits que esteve no Japão. Vocês fizeram quatro noites lá, foram elas: 02.04.1983, 03.04.1983, 04.04.1983 in Seineken Hall Tokyo Japan and 05.04.1983 Expo Hall Osaka Japan. Não existe até então nenhuma foto dessas ocasiões, você poderia falar um pouco do que se lembra desses shows?

    Achei de bom senso perguntar um pouco algo sobre o presente, tipo, se ele está trabalhando em algum projeto atualmente, se ele já veio ao Brasil e se conhece algo da música brasileira. Outra pergunta, para fechar com 15, eu pensei> O que você acha do trabalho de Mark Knopfler desde que se lançou em carreira solo em 1996?

    Enfim , eu acabei de enviar as perguntas, ele vai analisar, vamos aguardar e tomara que ele responda, e dessa forma eu postarei aqui para todos vocês.


    Brunno Nunes.







sábado, 27 de julho de 2013

Morre JJ. Cale

Triste notícia amigos(as), JJ Cale faleceu hoje.
http://portallw.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/?Noticia=504105


Partiu um representante pilar da música Norte Americana, grande músico, guitarrista que influenciou a tantos, sua influência na musicalidade de Knopfler é marcante, os dois primeiros álbuns do Dire Straits beberam nessa fonte chamada JJ Cale, quem conhece sabe. Eu lamento muito, é uma grande perca para a música que nós consumimos, sonhava eu um dia contemplar um álbum de Knoplfer com JJ Cale, ou pelo menos um show com a participação de ambos, enfim, o destino não quis assim. Luz e Paz, JJ Cale, você partiu e segue rota celestial, suas canções ficam e nos cuidaremos bem delas!

Brunno Nunes. 
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Saldo da "Privateering Tour"

Saudações Knopflerianas!!! A nova turnê de Mark Knopfler, a qual venho apreciado alguns aspectos que havia questionado nas últimas turnê, no tocante ao setlist, hoje podemos ver algo substancial, principalmente em relação ao setlist das duas últimas turnês.


Observem os dados abaixo:




Como podemos ver, a turnê está praticamente na metade e já foram tocadas 30 canções. Isso é bastante positivo, pois a quase uma década que não temos algo assim. Em contrapartida, ainda falta muito no tocante ao setlist, gostaria de chamar a atenção para os seguintes detalhes:

Quem está acompanhando a turnê pode até não concordar comigo, porém, a meu ver, 'What it Is' já deu o que tinha que dar, Border River poderia ser melhor aproveitada e funcionar muito melhor. Na verdade, sinto falta é de "coisa nova", coisa que ele não nos mostrar há muito tempo e que hoje é algo novo, com frescor, falo de The man's to Strong, Iron Hand, Love Over Gold, imaginem esta última sendo tocada hoje com a introdução de estúdio... Perfeito, não é verdade? Me pergunto... Por que não Wild West End? Mais do que qualquer outra de sua carreira solo, ele está nos devendo So Far From the Clyde, quando ele tocar essa tirarei meu chapéu como há tempos não tiro quanto ao setlist. Não obstante, ele tocar 5:15am foi o mesmo que um presente, pelo menos para mim, quase 10 anos depois dela ter sido criada, antes tarde do que nunca, espero que surjam outras, queria ver Silvertow Blues, Sands of Nevada iria ser de arrepiar, e minha querida Wanderlust, com aquele violão Folk, ambas nunca tocadas ao vivo.

SOS, TR, RJ,SFA, WOL, MFN, essas estão presentes nos shows desde a década de 80, no mínimo, se ele não toca-las não cometerá sacrilégio algum, (evidentemente se ele não for querer tocar Bonapart, Donegan Gone, Song for Sonni Liston, Marbletow, What it Is, Postcard from Paraguay, no lugar destas últimas) Speedway ainda dar pro gasto, mas estas últimas acima já deram o que tinha de dar a meu ver, precisamos de novos ares, novas atmosferas. São mais de 20 anos sem Tunnel of Love e mais de 30 sem Lady Writer, 17 anos sem Darling Pretty, Vic and Ray, 13 anos sem Jukie Doll e por ai vai...

Penso que a emoção hoje encontra-se na variação do repertório, hoje ele tem um saco de diamantes para apresentar, as mesma velhas de sempre não me convence mais.

 Enfim, no final a frustração que você sente é proporcional ao seu nível de compromisso, (FATO) quem aqui for um verdadeiro colecionador certamente ultrapassa o nível de bem-aventurança e se torna mais crítico, eu me coloco nessa esfera, e isso é normal ... Mark nunca dar as músicas que você quer, ele nem sabe que você existe ... você é apenas fãs para ele ... a História mostra que ele nunca dar as canções que você espera, ele nunca vai ser como você quer que seja, eu sou fã de So Far From the Clyde, mas sei que ele vai tocar 200 vezes Marbletown pra quem sabe tocar um dia SFFTC, num foi assim com 5:15 am... demorou mas apareceu, pelo menos 3 vezes...
É assim que o barco segue, já estou me acostumando, quem sabe essa turnê já não é um sinal de que a direção pode ser mudada! ^^

Vos deixo com esse registro completo da Privateering Tour 2013 para análise e apreciação.





Setlist:

What It Is
Corned Beef City
Privateering
Father and Son
Hill Farmer's Blues
I Dug Up a Diamond
I Used to Could
Romeo and Juliet
Sultans of Swing
Gator Blood
Haul Away
Postcards from Paraguay
Marbletown
Telegraph Road
Encore I
So Far Away
Encore II
Piper to the End

Brunno Nunes.

domingo, 5 de maio de 2013

Privateering Tour- 2013

Saudações Knopfleriana

A nova turnê de Mark Knopfler começou dia 25/04/2013 em Bucharest / Romania.


Com um setlist totalmente previsível, causou insatisfação por grande parte de fãs no Brasil e mundo a fora, tendo em vista as discussões em fóruns.

25/04/2013, Bucharest / Romania

What It Is
Corned Beef City
Privateering
Father and Son
Hill Farmer's Blues
Yon Two Crows
I Used to Could
Romeo and Juliet
(Dire Straits song)
Sultans of Swing
(Dire Straits song)
Song for Sonny Liston
Haul away
Marbletown
Speedway at Nazareth
Telegraph Road
(Dire Straits song)
Brothers in Arms
(Dire Straits song)
Going Home

Meu discurso ao me deparar com esse set do primeiro show foram:

"Em relação a pre-tour ano passado, ele só add. algumas canções do DS como: Romeo and Juliet , SOS, TR e Going home e manteve o que havia feito desde 2011. Em outras palavras, dois anos com mais do mesmo, sem falar no tempo que ele arrasta canções como Song for sonny Liston, Marbletown, What it is, Speedway at Nazareth. "

"Ver durante varias turnês what it is, speedway, sonny liston e o marbletown, Bonapart, So far Away e perceber a ausência de canções que ele nunca tocou ao vivo, vejamos So Far from the Clyde, ou 5:15 AM. ele não pode por 300 canções que fez em evidencia, mas poderia variar um pouquinho, já me cansei..."
Depois de muitas críticas acerca do set, eis que no dia 29/04/2013, em Sofia / Bulgaria, as coisas deram uma clareada. O terceiro show veio com um set já com uma notável diferença, engatou quatro canções do álbum novo em sequência:

Corned Beef City
Yon Two Crows
Seattle
Privateering


Desde quando isso não acontecia num show?

Dai para frente, as coisas tem melhorado substancialmente, como irei apresentar, mas antes, deixo aqui o melhor exemplo que considero do primeiro show Em Sofia, 29/04/2013, Mark nos presenteou com uma magnífica versão de Sultans of Swing, fazendo-nos crer que esse é quase o Mark de outrora Seattle foi a grande surpresa da noite, pois essa nunca tinha sido tocada ao vivo antes.


Dia       Belgrade / Serbia, novamente temos gratas surpresas:

01. What It Is
02. Corned Beef City
03. I Used To Could
04. 5:15am
05. Privateering
06. Father And Son
07. Hill Farmer's Blues
08. Romeo & Juliet
09. Song For Sonny Liston
10. Done With Bonaparte
11. Seeing In The Dark
12. Miss You Blues
13. Marbletown
14. Speedway At Nazareth
15. Telegraph Road

Encores
16. So Far Away
17. Our Shangri-La   


 5:15am!!!! Minhas preces foram ouvidas... hahaha... eu estava desesperado quanto ao que parecia ser em relação ao setlist, mais do mesmo seria trágico! Em todos meus comentários sempre lamentei a ausência de 5:15am, desde a época do Orkut, para mim, sua presença agora me soa como um presente, pois esta é muito querida, pessoalmente falando. Agora está havendo um equilíbrio, era isso que estava faltando! 5:15 AM foi maravilhoso, eu a acho muito linda, não há razão de não tocar So far from the clyde, a banda tem toda estrutura para tocar essa canção, Jim Cox toca acordeon, tem os caras na flauta, enfim, tem sido uma heresia ele não ter tocado essa canção!

Percebam que nesse show, incrivelmente há ausência de SOS e BIA, isso foi uma quebra de tabu, achei no mínimo curioso, contudo, para a maioria daqueles que lá estavam, não devem ter saído satisfeito olhando por esse lado.

02.05.2013     Torino / Italy

Mais surpresas:

01. What It Is

02. Corned Beef City
03. Privateering
04. Father And Son
05. Hill Farmer's Blues
06. Kingdom Of Gold
07. I Used To Could
08. Romeo & Juliet
09. Sultans Of Swing
10. Blood
11. Postcards From Paraguay

12. Marbletown
13. Speedway At Nazareth
14. Telegraph Road

Encores
15. Brothers In Arms
16. Going home
Kingdom Of Gold e Gator Blood, mais uma canção do novo álbum sendo tocada ao vivo, aqui estão ambas para analise e apreciação: http://www.youtube.com/embed/QRN_gPR2zY8" frameborder="0" allowfullscreen>
Gator Blood ficou muito bom ao vivo, usando uma Fender branca, muito legal.

 

Já no dia seguinte, Milano 03-05-2013, surgiu mais um resgate, Back To Tupelo e Gator Blood continuou presente. Completa

Ficou maravilhoso também!


Não obstante, penso que canções como What It Is, Done With Bonaparte, Song for Sonny Liston, Speedway at Nazareth, Telegraph Road, So Far Away, a meu ver estão desgastadas, excesso de exposição, toda turnê em carreira solo elas estão presentes. Não irei citar SOS por que é evidente que esta é imprescindível, no entanto, com relação a Telegraph Road, lembremo-nos que esta não foi tocada em nenhum concerto de 1985, apenas nos últimos concertos da BIA tour em 86, nem no Sydney 86 ela esteve presente, poderia alternar com Tunnel of Love como ocorria na OES tour 91/92.


Border River acho mais adequada pra abrir os shows do que What it is, aquela flauta na intro de Border River é bem na vibe de Knopfler de 2010 pra cá, assim como Piper to the end hoje eu prefiro para encerrar os shows do que Going Home, devido ao excesso de exposição desta última. Já que o passado pra ele de certa forma ficou pra traz, que venha o novo e diferente, não tenho medo da qualidade, em se tratando de um Knopfler!.

Hill Farmer's Blues e Marbletown são frutos da KTGC tour 2008 e já estão presentes em 5 turnês contando essa atual, 2008,2010,2011,2012,2013, já começa a pesar o fator excesso de exposição para olado dessas duas também.

Our Shangri-La até que foi bem cuidada quanto aos excessos, vez por outra aparece no set, não dar pra reclamar desta.

"Saldo da Turnê 2013":

O que temos de novidades até então são as seguintes:

Corned Beef City
I Used to Could
Yon Two Crows
Seattle
Privateering
Miss You Blues
Haul away

 
 

Kingdom Of GoldGator Blood
Father And Son (Cal album)
Postcards From Paraguay (S-L álbum)

Back To Tupelo (S-L álbum)
Cleaning My Gun (GL album)
Piper To The End(GL album)
5:15 AM (S-L album) (Essa é a jóia mais preciosa a meu ver das últimas turnês, a grande surpresa)

Já é alguma coisa, 9 canções do novo álbum, e 6 resgates, 3 do Shangri-La, 2 do GL uma canção de uma trilha- Cal, (um resgate muito precioso, 5:15 AM, nunca tocada ao vivo antes.)

Cleaning My Gun e Postcards From Paraguay surgiram no segundo show, dia 27/04 e não apareram novamente, Seattle no terceiro show, dia 29/04 e não retornou, 5:15AM apareceu no dia 30/04, hoje será o primeiro show do mês, vamos ver o que irá surgir de novidade.

É bem provável que retornem a tocar Kingdom of Gold, o que será bem vindo, além de Redbud Tree.


É valido lembrar que na GL Tour 2010 foram resgatadas "Prairie wedding", "Coyote", "A night in summer long ago", (esta última, tocada em poucos shows). Olhando por esse lado, "Privateering" tour já começa fazendo uma certa diferença em relação ao setlist das duas últimas turnês.
Observem esses dados:

01 What it is
02 Corned beef city
03 Privateering
04 Father and son
05 Hill farmer’s blues
06 Yon two crows
07 I used to could
08 Romeo and Juliet
09 Sultans of swing
10 Song for sonny Liston
11 Haul away
12 Marbletown
13 Speedway at Nazareth
14 Telegraph road
15 Brothers in arms
16 Going home
17 Cleaning my Gun
18 Postcards from Paraguay
19 So far Away
20 Seattle
21 Miss You Blues
22 Piper To The End
23 5:15am
24 Our Shangri-La


25 Kingdom Of Gold
26 Gator Blood
27 Back to Tupelo


7 concertos 27 canções no total. Se somarmos as que foram tocadas na turnê Dylan :

28 Daddy’s Gone to Knoxville
29 Miss You Blues
30 Done With Bonaparte
31 Kigdom Of Gold
32 Redbud Tree
33 A night in summer long ago

Até chegar as 6 noites no Royal Albert Hall no dia 27.05.2013, poderá haver mais mudança, e quem sabe uma gravação de um possível dvd.
 


Quem sabe é a hora de Silvertown Blues aparecer... ^^

Enfim, essa turnê partiu do zero absoluto, mas está melhorando a cada dia e já chegou em alturas antes inimagináveis, tomara que continue nesse ritmo, pois já era hora de mudanças.


Mais vídeos: Nesse aqui dá pra ver melhor! Desde 2005 não via o MK tocar assim

Brunno Nunes. 


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Camisa- Love Over Gold- Dire Straits



 

Saudações Knopflerianas!!!

Pessoal, essa camisa é da turnê do LOG- 82/83, é oficial, no entanto, não existe mais exemplares para vender, exceto, itens de colecionadores, como esse exemplar, o qual não sai por menos de R$ 150,00. Enfim... eu mandei fazer um orçamento de quanto que fica uma camisa como esta, levei essa foto para analisarem e o que me informaram foi:

1- Dar pra fazer algo bem próximo, com uma qualidade ainda melhor, pois será uma camisa sublimada completa a laser, essa camisa da foto é pintada, eles não fazem dessa forma, pois dar mais trabalho e o custo é bem maior.
...
2- A camisa sublimada completa a laser tem de ser uma camisa de poliester, no caso, uma camisa poliester preta, igual a essa, gola redonda.

3- A quantidade mínima que se faz são 12 modelos, cada uma sai a R$ 25,00. Particularmente eu não achei caro, contudo,  estou anunciando aqui no blog, pois preciso de pelo menos 11 pessoas interessadas para que saia a R$ 25,00.

4- Os(as) interessados(as) devem efetuar o deposito em conta, juntando o efetivo de 11 pessoas a R$ 25,00, no caso, daria a importância de R$ 275,00, + R$ 25,00 meu = R$ 300,00 total., já posso mandar confeccionar e enviar.

5- Eu me comprometo em providenciar com segurança o envio das camisas, obviamente, cada um assumindo o seu respectivo frete.


Quem tiver interesse, por favor, queira confirmar aqui ou para meu e-mail>> brunnowest@yahoo.com.br

Só poderei mandar fazer as camisas mediante pagamento, então, vou deixar aqui o número da conta para quem for querer a camisa, até o dia 05/05/2013 é o prazo máximo para mandar confeccionar as camisas, entretanto, se por acaso antes desta data já existir 11 pessoas que efetuaram, eu poderei mandar faze-las antes da data estipulada;


Segue o dados:

Agencia: 52
Conta Poupança: 2613-7
Operação: 013

CAIXA ECONOMICA

Na medida em que efetuar, por favor, me comunique por aqui e por e-mail e enviar o comprovante de deposito para > brunnowest@yahoo.com.br

Não esquecer de enviar o endereço completo, é por ele que poderemos calcular o frete, enviar o tamanho da camisa.

 
Outras observações:
 
*Para esse tipo de encomenda só envia PAC ou SEDEX, fica a critério do(a) comprador(a)

*Quem efetuar o valor da camisa, embora tenha que pagar o frete, quanto ao dia do pagamento do frete, fica a critério da cada um. Estou estipulando um prazo de um mês para mandar confeccionar as camisas, se até lá eu conseguir pelo menos 11 pessoas, eu efetuarei o pagamento e saberei do estabelecimento com quanto tempo o eles me entregam as peças, e em seguida informarei aqui para todos em quantos dias as camisas estarão prontas, mediante pagamento. São duas etapas:

1- Pagamento da camisa> R$ 25,00, até o dia 05/05/2013.

2- Dia do pagamento do frete, quem decide é você que está adquirindo a camisa.


 *Anunciei no grupo no face e lá, além de mim, tenho cinco confirmações, ou seja, a metade, tomara que apareça mais interessados por aqui, conto com vocês.


Abraço Knopflerianos!!!!!

Brunno Nunes.



 

 

 
 

 
 

 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Novo programa com MK. MARK LAWSON TALKS TO...



Semana passada foi ao ar um programa de entrevista da BBC- Mark Lawson talks to Mark Knopfler. Mark fala sobre sua infância, sua carreira com Dire Straits", colaborações ,Tina Turner e Bob Dylan... Enfim, é algo bem recente e bem-vindo! ^^


Link Alternativo:

http://vk.com/video_ext.php?oid=-1623526&id=164958829&hash=7730b3ad610664ac&hd=1
Confiram!!!

Brunno Nunes.

Dire Straits

Dire Straits
A voz e a guitarra do Dire Straits ao vivo em Cologne, 1979