sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Coleção- DS- Brunno Nunes



Bom, aqui está uma pequena gravação mostrando um pouco de minha coleção! ^^

Infelizmente tive um problema com o áudio, além da memoria da maquína, que estava quase lotada, possíbilitando gravar apenas 4:16 min. mesmo assim, para não apagar esse vídeo resolvi postar!

Tive que ser breve em meus comentários, pois não sabia ao certo quanto tempo eu tinha, devido a pouca memoria da camera. =/
Devo confessar que estava um pouco nervoso em alguns momentos, hehehehe... desculpem a timidez! =D

É um vídeo simples e modesto! ^^

Nesse vídeo, eu tento apresentar uma revista espanhol- Rockaway, na verdade foi um fanzine, uma publicação feita por fãs espanhóis sobre o Dire Straits NHB e MK solo.

Foi publicado de maneira esporádica entre 1995 a 2000, com um total de 10 números, de aproximadamente 40 a 45 páginas cada exemplar.
Eu tenho os 10 números.

Em cada número contém um especial sobre a trajeória da banda, chama-se "Once Upon a Time (bem sugestivo) ^^
Como vocês vêem, também conta com um espaço dedicado aos Bootlegs, livros, artigos e revistas, além de intercabio, venda e troca de material referente ao DS e MK.


É um material repleto de informações sobre a banda, além de conter fotos muito raras.

Então é isso...
Vão desculpado a precariedade do vídeo, no final, a gente faz o que pode, o que vale é a intenção!

Espero que seja possível entender algo! rsrsrsr... =D

Brunno Nunes.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Crônicas sobre o primeiro álbum





Bom, hoje eu gostaria de abordar um período muito importante para o Dire Straits, a realização do primeiro álbum.

Isso é pede um pouco de>> Arqueologia Knopfleriana: ^^

O primeiro álbum do Dire Straits foi uma realização incrível. Inclusive hoje em dia, a música soa fresca e inspirada. Naquele tempo foi uma revelação, relaxante e estimulante, quanto tudo ao redor tentava chamar atenção com riffs repetitivos, o Punk em evidencia. Era o calor e sentimento, sem complicações, o melhor da música americana do momento, eclético em suas influencias, esse era o contraste do Dire Straits em plena era Punk na Inglaterra. Vinha do Rock and Roll, Country e Blues, liricamente e vocalmente muito britânico. Pela primeira vez em anos havia aparecido um guitarrista que tinha algo novo a mostrar.

Outra coisa marcante, é que este álbum é um álbum de canções melódicas e fortes. O quarteto estão ali para servi-las. O álbum está feito de forma cronológica, uma seqüência de eventos na vida de Mark.

A canção de abertura “Down to the Waterline” volta às memórias de Mark passeando pelo rio Tyne. No livro de Michael Oldfield, em um dos capítulos, David recorda do fundo de “Down to the Waterline”, quando Mark tinha 14 ou 15 anos, ele contava a David sobre como voltava cada noite de trem e via o rio e suas luzes. Recordando de uma noite que parecia perdesse com todas essas luzes e fez uma pintura do rio Tyne, a qual David cita que os seus pais ainda a tinha, colocada na parede. A imagem de Down to the Waterline vem de caminhar junto ao rio Tyne de noite com sua garota.


Enfim, a adolescência de Mark em Newcastle foi algo que mais tarde se converteriam em canções, especialmente no primeiro o álbum. Por isso tenho um carinho muito especial pelo primeiro álbum, ele é o mais envolvente para mim!

As quatros canções seguintes, referi-se a infelizes histórias de amor, o mais provável é que veio da ruptura de seu matrimonio.

Deste modo, na suave “Water of Love” canta: Uma vez tive uma mulher que podia chamar de minha/uma vez tive uma mulher, mas agora ela se foi. Cortando com “Setting me Up” Tudo o que querias era um pouco de ação/Agora falas de outro homem. Na obsessiva “Six Blade Knife” Todo mundo tem uma faca que pode chamar de sua/uma agulha, uma mulher ou algo que você não pode ver. Em “Southbound again” começa: Aquela mulher com seu amante/ ele não quer ver sua cara outra vez, mas termina com uma nota otimista: Estou cansado de viver / mas eu vou continuar tentando.
Em seguida nos leva as histórias em Londres com “Sultans of Swing” a canção mais memorável do álbum, segue com “In the Gallery” inspirada em uma visita que John e Mark fizeram em uma galeria de arte moderna que pertencia a um amigo de Mark em Shaftesbury Avenue. John cita: (Estávamos dando voltas pela galeria e não podíamos acreditar na merda que estávamos vendo. Era ridículo; não havia outra palavra para aquilo, pois no que diz respeito ao que estávamos vendo, não havia nada que se considerasse uma arte.
No caminho de volta, Mark ia sentado na parte traseira do carro e estava escrevendo. Não disse nada e voltamos para Deptford completamente em silêncio. Sai do carro e lhe perguntei se vinha e me disse: “tenho que terminar algo.” Veio uma hora mais tarde e havia escrito a canção.
A principio não tinha a melodia para a canção, no entanto, quando estávamos tocando em algum lugar, tínhamos uma melodia a qual achamos interessante. “Estávamos “sentados um dia quando Mark disse:” Hey, essas duas andam juntas.”. Coisas assim acontecem ocasionalmente, era divertido.)

Duas canções ricas em imagens tiradas dos passeis de Mark pela capital: "Wild West End" uma das preferidas dos primeiros dias do Dire Straits e Lions, escrita no momento em que estavam gravando o álbum.

Mas as canções são mais do que de uma perspectiva pessoal de Mark, sua vida e seus sentimentos: Existe uma mensagem universal. "Sultans" por exemplo é um retrato de uma especifica banda amadora, mostra a alegria de todos os músicos para criar e comunicar. Foi uma grande estréia e concequentemente, tornou-se um clássico do Rock.

Com o álbum pronto, uma pequena festa para celebrar o que eles tinham acabado de gravar com os membros da banda e a companhia de disco em um pequeno restaurante na Portobello Road.

Algumas curiosidades:

Interessante que quando Charlie Gillet passou a fita demo no programa,
a banda estava ajudando um amigo em uma mudança e não ouviram quando Charlie Gillet tocou a demo no programa e não ouviram, na verdade, eles não imaginavam que o Chalie iria tocar a demo no Porgrama, eles acham que le iria dar alguma ideia do que eles fazerem com a Demo. Bom, o fato é que imediatamente despertou interesse das companhias de disco.

Pela noite, a quantidade de trabalho começou a aumentar. Durante o dia John e Mark iam de companhia de disco em companhia de disco, escutando ofertas, falando de um futuro.

“Particularmente Jonh, sabia que este era um momento crucial.” John: Queríamos saber algo sobre as companhias de disco, não sabíamos nada.
As companhias de disco estavam impacientes para firmar com o Dire Straits. Uma nos ofereceu 1.500 libras para gravar o primeiro álbum.

David lembra-se de ver um homem da A&R em um concerto em King´s Head em Islington. Obviamente eu estava em um estado de êxtase, porque pensava que eles iam assinar com a gente. Eu não sabia que se saísse bem em um concerto em um pub rock significava muito. Pensei que eram bons, mas simplesmente condicionado a fazer boa música, eu não sabia se isso chegaria a algum lugar. “

Por recomendação do jornalista Richard Williams, a banda foi ver o advogado Robert Allan, que assumiu as negociações. (Pessoa muito importante no início do Dire Straits, não é a toa que o nome dele está na capa primeiro álbum, em agradecimentos) Finalmente conseguiram um contrato aceitável com a Phonogram e assinaram no Outono de 1977. Como resultado, Mark ganhou um contrato para a publicação de suas canções com Rondor.

---X---

Contrariamente à opinião popular, as bandas não se torna milionários do dia, assim como assinar um contrato com o rótulo tão rapidamente, no caso dos Dire Straits foi um ótimo trato e bastante incomum para uma nova banda, que lhe permitiam3 álbuns antes que a companhia decidisse se livrar deles. (Coisa que jamais acontecera!) ^^

A banda recebeu algum dinheiro para assinar, mas a maior parte desse dinheiro foi para pagar a gravação do disco, mais de 25.000 libras-não-reembolsáveis, ou seja, sem que nenhuma das despesas que vinham de royalties da banda. (Posteriormente, o contrato foi renegociado e os três primeiros álbuns custam mais de £ 150.000 para o quarto único Love Over Gold, custando cerca de £ 110.000).

A necessidade urgente da banda agora era conseguir um empresário que organizasse sua carreira e os ajudassem a sair dos pubs e clubs e fazer turnês de verdade. John Stainze constatou Ed Bicknell nos princípios de 1977 para dizer que a Phonogram havia assinado com o Dire Straits e necessitava urgente de um agente para conseguir-lhes concertos.

Ed foi para os escritórios da Phonogram , ouviu a fita demo de Charlie Gillet e ficou impressionado imediatamente. Fui convidado para jantar em Dingwalls, um clube no norte Londres e quando entraram, o Dire Straits começou com sua primeira canção "Down to the Waterline”
"A primeira coisa que eu reparei é que não era necessário estar no fundo da sala, estava muito quieto. Tinha acabado de se apresentar The Ramones, que eram ensurdecedores.

"A segunda coisa que eu notei foi que Mark estava tocando uma Fender Stratocaster vermelha, que imediatamente me fez pensar de Hank Marvin, E uma forma ou de outra, eu fui atraído para ela canções. O que nós estávamos tocando foi o que saiu de maneira consistente em seu primeiro LP, além de algumas canções. Basicamente é um tipo de música americana, coisas como "Eastbound Train", "Southbound again" ea versão jazzy de Chuck Berry, "Nadine".

"Na segunda ou terceira canção, fui a Stainze e disse," Eu gostaria de ser o manager desta banda, são ótimos. Digo-te uma coisa John, te daria 5% do que fizer com eles, se me conseguir esse grupo. “E ele me disse: "Porra Ed, isso é desnecessário."Ed- eu estava muito animado, eu não sabia como fazer para tê-los. O concerto terminou e Stainze levou-me até os rapazes. Quando entrei, tropecei em cima da Strat vermelha e ela caiu no chão e todos me olharam como quem diz: "O que esse cachorro está fazendo?" (rsrsrsrs) =D

No dia seguinte, Mark, John e David foram para o gabinete do Ed, que foi rapidamente transformada em um grande escritório gerente.

Ed estava trabalhando na agencia NEMS agência, principalmente conseguindo turnês para a nova onda americana, como Talking Heads, Ed deu-lhes cópias do disco de 77 do Talking Heads, e os três músicos saíram de lá para pensar na oferta. David foi relutante, Mark e John pensaram que Ed estava completamente louco, mas parecia saber o que estava fazendo. Eles ligaram no dia seguinte e disseram que aceitavam a proposta. “As rodas tinham apenas sido posta em movimento.”
Foi aí que colocou o Dire Straits para abrir os shows da turnê britânica dos Heads, em Janeiro de 1978. Não demorou para o Dire Straits torna-se a atração principal! ^^

Após a turnê com o Talking Heads, em Janeiro de 1978, o próximo passo era conseguir um produtor para o primeiro álbum, não foi uma tarefa fácil para uma banda que não era conhecida, a qual suas músicas não estavam na moda.
A lista composta por dois nomes: Pete Gage que costumava tocar com Vinegar Joe, e Muff Winwood. O irmao de Steve Winwood, havia sido membro do grupo Spencer Davis era um respeitado produtor. Winwood tinha tempo e os Straits foram para Island Studios, em Basing Street, oeste de Londres, em 14 fevereiro.

O material era essencialmente o mesmo que estavam tocando nos concertos, apesar de ter deixar de lado músicas como “Sacred Loving” escrita por David e fazia parte da demo original, Nadine de Chuck Berry," Real Girl ", uma divertida música com a letra baseada em uma anúncio da revista Time Out London e "Eastbound Train", um boggie que apareceu mais tarde em um álbum e compilação o lado B de "sultans do Swing".

John continua: "Nos foram dadas três semanas para fazer o álbum, que naqueles dias parecia muito tempo para utilizar o estudo, mas, resultou que precisamos de mais uma semana. Conhecíamos todas as músicas virtualmente, mas quando chegamos ao estúdio, tivemos que começar por baixo e trabalhar todas novamente. E quando desempenhamo-las soaram muito melhor, por isso deixamo-las assim. "

Ed disse: "As duas coisas que eu lembro é Muff dizia constantemente dizendo a Pick de tocar tempo de em vez de cheia, e Pick ficava um pouco fartos de tudo isto. "Da maneira aleatória que tudo isto se passava, Muff tinha seu tempo no estúdio e quando foram fazer o orçamento, ele aceito os 500 libras de adiantamento, em vez de 50% dos royalties, o
"Não havia muitas idéias sobre o que o álbum oferecia, na realidade, As canções falavam por si mesmas. Ninguém veio para dizer-lhes para colocar um sintetizador. John Steinze tentava por um monte de idéias e Muff também, mas basicamente o que foi gravado o que eles estavam tocando na turnê. Segundo Muff, se tivesse feito um álbum ao vivo, haveria quase nenhuma diferença.

Muff: "Eu não influencio na escolha das músicas. Posso ir aos ensaios e dizer, "não creio que essa canção funcione ", ou qualquer coisa assim, mas geralmente falar de música, nesse momento dependia deles. Agora cabe a Mark. Phonogram nunca havia interferido artisticamente desde o principio, fizemos as coisas a nossa maneira. É um pouco como se fosse um pequeno planeta que está conectado com o cordão umbilical a Phonogram, envie-nos as suas músicas e eles mandaram os discos. "

Obs:
(Parte dessas informações foram retirdas do livro de Michael Oldfield, em inglês)


Brunno Nunes.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Especial- ALCHEMY- Brett Whiteley





Hoje eu gostaria de falar um pouco a respeito da capa do primeiro álbum ao vivo do Dire Straits>> aLCHEMY- Hammersmith Odeon, London, UK, 23rd July 1983.

Lembro-me de quando eu vi a capa do aLCHEMY pela primeira vez, foi em LP, eu nem conhecia bem a banda ainda, eu tinha 13 anos, foi muito interessanye, repleta de detalhes surreais, além de uma atmosfera psicodélica marcante.



O autor dessa capa é Brett Whiteley, (7 de Abril de 1939 - 15 de Junho de 1992) foi um artista australiano. Um dos mais conhecidos pintores australiano do século xx.


Parte do seu trabalho (Alquimia) foi utilizado na capa do álbum ao vivo Alchemy ,do Dire Straits. Na verdade a pintura original, foi feita entre 1972 e 1973, era composta de vários elementos diferentes e em diversos painéis, semelhante ao American Dream. A pintura tinha muitas curvas e ilustres formas, imagens sexuais e letras gigantes em um dos painéis. Outros estão cheios de pequenos desenhos e pequenos detalhes mostrando formas, muitas das quais são baseadas na figura humana, como orelhas, mãos, partes do corpo e imaginário sexual. O trabalho refere-se à transformação, por exemplo, com a mítica transformação de metais comuns ao ouro.

Portanto, a capa do álbum aLCHEMY é uma adaptação de sua pintura original "Alquimia - 1974", pintado em um período de dois anos (1972-1973) pelo artista australiano, Brett Whiteley que era amigo pessoal de Mark Knopfler. A pintura é na verdade um auto-retrato e consiste de uma série de grandes painéis separados, que alargar em torno de diversas paredes de um estúdio. As linhas verticais separam os quadros podem ser vistos na capa do álbum.

É muito legal ver essas linhas verticais no LP, elas podem ser vistas também no cd!




Para adaptação do álbum foi incluída adicionais artes e fotografias da banda e algumas colagem como uma guitarra com lábios detida por uma mão. Uma característica predominante no trabalho do Brett Whiteley são as setas que estão indo em direções opostas, elas apresentam em diversas pinturas que ele fez.



Aparentemente Mark Knopfler era um admirador do trabalho da Whiteley.



Em uma entrevista sobre o programa televisivo australiano'60 Minutos' ele disse que estava "triste" em saber de sua morte.
















Aqui estão algumas fotos de seu trabalho original!

Apreciem!!! =)






















Blog também é cultura! =)

Brunno Nunes.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vídeo- Romeo and Juliet- 1980- 1981



Já havia postado esse vídeo antes, no entanto, quero enfatizar a beleza da bateria de Pick Withers presente nesses vídeos, (Playback), assim como em qualquer versão ao vivo de R&J na MM Tour 80/81.

Knopfler sabia muito bem o que disse a seu irmão David e ao John, quando juntos resolveram criar o Dire Straits e só faltava um baterista, Mark disse>> "Conheco um baterista que toca com muito sentimento". Referia-se ao Pick Withers, que já havia tocado com MK no Brewer's Droop em 1973, foi aí que nasceu a amizade, então na hora de fromar a banda, Knopfler não pensou duas vezes em chamar Withers! ^^

Creio que a primeira formação é minha grande paixão devido ao fato de conter uma combinação perfeita na banda, a química não era só entre os irmãos Knopfler, o Pick foi importantíssimo para a sonoridade do Dire Straits, o próprio John já declarou que o Pick foi o melhor baterista com quem ele já tocou e não é a toa que o Pick encaixaria-se perfeitamente na carreira solo de MK!




Bom, esse vídeo é outra raridade, não sei ao certo, mas creio que foi produzindo em algum programa de TV também, no início da turnê em 81.

É muito interessante ver esses registros, adoro sentir essa atmosfera, em especial, pela presença de Pick Witehrs, ele é simplesmente incrível!

Como meu amigo Ednardo citou>> "Chega a ser cruel um cara desses nunca ter tido o reconhecimento que merecia no mundo da bateria".

Brunno Nunes.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Guitarras no Making Movies

Bom, quando se fala do Making Movies, umas das coisas que se pensa é: "Foi nas gravações desse álbum que o David saiu do Dire Straits"!

Ok, mas muitos crêem que com a saída de David, Mark Knopfler fez as duas guitarras no Making Movies, só que essa informação não é verdade!

Oficialmente, David anuncia sua separação do Dire Straits em 25 Julio 1980. Como vocês sabem, o MM foi gravado entre Julio e Agosto de 1980, quando David saiu, o álbum não estava 100% concluido, (Hand in Hand mesmo só foi composta depois que ele saiu), no entanto, Mark realmente tinha retirado as participações de David nas músicas que haviam sido trabalhadas enquanto ele ainda estava na banda, só que a essa altura, a banda estava no no Power Station studios, em New York e Mark convocou o guitarrista (Sid McGinnis) para as sessões em NY.

Estranhamente seu nome não consta no encarte do Making Movies (LP e CD), não faço a menor ideia por qual razão, creio que por isso criou-se essa ideia de que Mark fez as duas guitarras no Making Movies.

Eu desconfio que o Sid McGinnis está naquele vídeo de Expresso Love, no David Letterman show, New York, USA, 30th September 1985, não tenho certeza, mas me parece que ele participava da banda do programa.

Sid McGinnis participou de de vários álbum de artistas famosos como>> Peter Gabriel, Bob Dylan, David Bowie, Paul Simon... além do Dire Straits, quem quiser ver mais sobre ele é só ir no wikipedia.

O único álbum que MK fez todas as guitarras foi o Brothers in Arms.

Eu até estava conversando sobre o Dire Straits esses dias com meu caro amigo Glauco e ele citou o seguinte>> "Você sabe que o Brothers In Arms é qualquer coisa menos um trabalho do Dire Straits legítimo" e eu concordo plenamente com ele, não desmerecendo de modo algum esse magnifico álbum, mas eu endendi o que ele quis dizer com sua declaração!

Segundo Glauco, Mark deveria estar querendo compensar a honra e responsabilidade de ser o primeiro grupo a gravar e lançar DDD (totalmente digital) em um CD e de certa forma não confiou no Terry, e chamou o Omar Hakim para fazer a batera desse álbum, além de contar com Tony Levin e Neil Jason no baixo e os irmãos Brecker nos metais!

Em nosso papo, soube de algo que era novidade para mim, eu achava que Terry havia participado em algumas canções, no entanto, segundo Glauco, o Terry só faz o "crescendo" de Money For Nothing... ele tentou durante um mês e a performance dele não foi boa. Aí o Omar Hakim em dois dias gravou o disco inteiro. Dito isso pelo próprio Neil Dorfsman em uma entrevista na revista Sound On Sound.

Enfim, vendo por esse angulo, o álbum BIA torna-se qualquer coisa menos um trabalho do Dire Straits legítimo, pois do DS apenas, Alan Clark, Guy que havia acabado de chegar e o inseparável John Illsely, que passou a bola para o Tony Levin em One World! ^^

Enfim, é só uma curiosidade, contudo, não deixa de ser informação! ^^

Brunno Nunes.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O que realmente houve durante o período das desavenças entre os irmãos Knopfler no Dire Straits?

Pois bem, preparei esse texto onde tento mostrar na íntegra o que realmente houve durante esse período das desavenças entre os irmão Knopfler no Dire Straits!

Baseado no conteúdo do livro do Michael Oldfield*


Esses dados são das gravações do Making Movies, entre Março e Julio de 1980.

Segundo Mark, no livro de Michel Oldifild, ele disse que David não podia fazer tecnicamente o que estava se pedenido! oO

(Bom, particularmente eu não acredito nisso, pois temos os dois primieros álbuns do Dire Straits e é obvio que diante do que David fez nos dois primeiros álbuns, ele seria igualmente capaz de fazer o que se necessitava para o Making Movies, afinal, em termos de guitarra rítmica, não há nada de complexidade nas músicas desse álbum que o David não conseguisse executar, ou seja, o que o Hal seria capaz de fazer numa guitarra que o David não fosse??? oO Nada, absolutamente! Embora Hal Lindes não estivesse nas gravações do Making Movies, mas estava na turnê, onde quase todas as músicas desse álbum foram tocadas, com exceção de Hand in Hand, lamentavelmente!) =(

Isso foi uma desculpa insignificante por parte de MK para tentar justificar a saída de David do DS!


John se recorda de uma série de coisas durante a gravação de R&J. Mark viu David na sala de controle, David estava tocando e MK disse-lhe para voltar ao Hotel naquela noite e praticar mais. No dia seguinte David voltou e era obvio que não havia praticado nada. Durante a discussão, David insultou Mark e os irmãos voltaram enfadados para o hotel, Mark queria uma desculpa de David, mas ele se negou a dar. oO

Finalmente David foi até Jonh pedir-lhe um conselho, então John disse para David voltar para casa. No outro dia, todos estavam nos estúdio Power Station em NY, quando David entrou, Mark disse: "Não vou discutir com ele, pois ele não havia se desculpado" e se retirou da sala, aí o David foi até ele e se desculpou, mas Mark disse que não era suficiente! ¬¬

David recorda indo ao estúdio enquanto a banda fazia um descanso. " Disse ao engenheiro de som: "Quero provar algo". Estava tendo problemas com um determinado som e queria ter outra perspectiva. Comecei a fazer quando Mark entrou na sala de controle e imediatamente começou a apertar o botão para poder falar, dizendo que o que estava fazendo não era correto. Eu disse-lhe: "Mark, não estou tentando tocar essa parte".

David: Basicamente Mark estava em um estado que eu considerei de hiper-ansiedade, apertando o botão a cada sete segundos e fazendo comentários não ajudavam em nada. Eu achava que eles estavam descansando. Basicamente queria um pouco de paz e tranquilidade para voltar a tentar fazer o que estava fazendo!

Disse a Mark:"Por que não contas até dez, vai descansar e pegar uma cerveja". Porque eu o via como um alguém que desconta essa ansiedade nos lugares e geralmente estava entediando todo mundo. Eu o via como um problema e ele me via como um problema. Bem, isso não era nada novo. Mark saiu do estúdio, cancelou o dia seguinte e quis uma desculpa, o que me pareceu que era o inverso do que realmente havia acontecendo.





Qualquer causa que fosse exata, David deixou a banda e voltou a Inglaterra. Dire Straits se converteu em um trio.

------X------

Espero ter esclarecido um pouco mais sobre os motivos que levaram David deixar o Dire Straits! ^^

Vou deixar aqui uma parte muito interessante também, complementando o que havia escrito acima. Está em espanhol, mas vale muito a apena conhecer, quem puder fazer a tradução para ajudar a quem não conseguiu entender, eu ficaria muito grato!

"Só não traduzo por falta de tempo"


Ni un incidente, ni un desaire, percibido o a posta, ni una pelea hizo que Dave Knopfler se fuese. Fue la culminación de un problema causado por dos hermanos que estaban en la misma banda, las presiones de la fama y el estar en lo más alto, y el cambio de naturaleza de la banda.

John dice: “creo que es muy raro que hermanos puedan trabajar juntos en una situación tan intensa como esa. Muchos de los hermanos pequeños tienen algo sobre sus hermanos mayores, especialmente si ambos tocan guitarra, quieren ser músicos, quieren ser compositores –hay mucha posibilidad de que sea conflictivo. Pero en aquel momento, era reconocido como parte de la banda, con lo que seguimos con ello”.

Dave admitió la existencia de un problema con Mark en el documental “Arena”. “Es la clásica situación entre hermanos y estamos llegando a esos términos. Dos años en la carretera ha sido muy duro para ambos y el resto de la gente ha estado también en la línea de fuego. –Pick, John, novias, Ed, Paul, el equipo de la carretera, todo el mundo. Ha sido un efecto carrusel en todos los sentidos. Pero es cosa de Mark y mía el resolverlo”.

Ahora, Dave niega vehementemente la idea de que el era el que siempre se quejaba –por lo menos, no más que los otros –o que él era técnicamente inadecuado. Pero sí que acepta que ni él ni Mark arreglaron su relación.

“Me fui porque no era posible para Mark ni para mi el seguir trabajando en la misma banda. Caminábamos por el estudio con los ojos pegados al suelo. Dejamos de comunicarnos. Una pena, pero es la realidad. Ese tipo de presiones pueden crear ese tipo de situaciones, como cualquier persona que haya estado en una banda sabe. Es como estar casado con tres personas más. Si al final decides que quieres el divorcio, entonces tienes que seguir y conseguirlo, sin pensar en lo que cuesta!.
La estructura de la banda había cambiado lentamente, hasta que con el “Making Movies” ya no era una “empresa” cooperativa. Se había convertido principalmente en la banda de Mark, y mientras que John y Pick (durante un tiempo) aceptaron aquello, Dave nunca pudo aceptarlo.

“Ya no era una banda amigable. Para mi, Mark seguía siendo mi hermano, mientras que para el resto del mundo era el Ayatollah. Era una difícil transición. Yo tenía dificultades para verlo como el Ayatollah hasta aquel día que le dije que se fuese a tomarse una cerveza o algo” y Paul me decía: “tu no le dices a la gente de hacer eso cuando están produciendo y haciendo un disco y tu simplemente eres un músico”. Nunca lo había visto de aquella forma hasta entonces”.

La partida de Dave calmó mucho la tensión en la banda, y la grabación continuó en calma, con Sid McGinnis, que había tocado (entre otros) con Peter Gabriel y Carly Simon, en la guitarra.

El album, cuando se completó, tenía vida propia hasta el intento de capturar la vida de la banda en un disco. Ya no podrían ser criticados por ser demasiado “cómodos”. Las comparaciones con J.J. Cale desaparecieron en un mar de alegre y triunfante sonido. Cada disco de que Dire Straits hace, tiene su sitio, y comparaciones meramente fundadas según los juicios de valores personales, pero no hay prácticamente dudas de que Making Movies era el sonido correcto en el momento correcto. Era como caído del cielo: “Hemos vuelto! Justo cuando pensábamos que habíamos acabado, hemos vuelto e incluso mejor que antes!”.


Brunno Nunes.



Dire Straits

Dire Straits
A voz e a guitarra do Dire Straits ao vivo em Cologne, 1979