quarta-feira, 5 de maio de 2010

Walk of life - John Illsley, Chris White, Alan Clark live@cross roads ( roma )




Não sei como e nem em que evento, só sei que estou muitooo Feliz com isso queacabei de achar!



Consta que foi dia 02 de Maio de 2010, ou seja, bem recente! oO


Não dar pra ver de perto, mas eu conheço esses caras de longe! ^^

É emocionante ver isso, os Straits cheios de vontade de estarem juntos, só o Mark que teima em sua teimosia em não fazer uma reunião dos Straits! =(

Mas é isso aí, espero que todos vocês apreciem esse momento, 100% nostágico e emocionate, quem sabe em um futuro não muito distante não veremos um momento como esse com a banda completa? Pelos menos sabemos que não é um desejo só nosso, o vídeo nos mostra isso! ^^

Brunno Nunes





19 comentários:

NunoKnopfler disse...

Caro Brunno,

espero que voce não tenha levado a mal, sobretudo ter utilizado o espaço de mensagens, mas de facto não sabia que dava para postar aqui os comentários. Repare eu não disse que não concordava com a reunião dos Dire Straits, sim concordo, mas não numa digressão mundial, estilo uma coisa mais pequena ao jeito de Led Zeppelin em 2008, porque repare, por ex. os U2 já se andam a arrastar há muito tempo. O que quero dizer é que o MK é muito inteligente que soube sair de cena quando os straits estavam no topo, não andou a lançar albuns (se calhar piorando a qualidade) só com a chancela straits. Repare que se hoje os Straits ainda existissem, provavelmente não eram lançados albuns de 2 em 2 anos, e as digressões eram provavelmente de 6 em 6 anos, sendo que eles não aguentariam o desgaste de tournes tão grandes. relativamente ao Eric Clapton (e dos outros) eu falo no sentido figurado, mas por ex. repare quantas digressões dá o Clapton. O que o MK quer provar (e temos que ver isso num determinado contexto), é que não vive refem do passado, vive o presente e o futuro. Quanto às digressões a solo, mais uma vez refiro, nenhuma é igual (basta analisar, as musicas, os musicos, o cenário, etc...), à excepção desta que é muito parecida com a anterior pelo motivo (tenho a certeza) de querer gravar um DVD com as musicas favoritas dele. Quanto aos lançamentos, falamos do quê? de albuns triplos? com embalagens estilo Digipack? muito bem, ainda no dia 10 de Maio sai o Alchemy nesse formato, e ja me constou que para o ano sai um DVD da BIA tour, ou seja, temos tido todos os anos laçamentos (seja dos Straits, ou do MK), ou seja ele é mais activo agora do que no tempo dos Straits (pós BIA). Quanto à personalidade, creio que não é defeito, mas sim feitio, e temos que colocar isso no conceito de rock star, tão comum a musicos low profile (afinal para isso temos Madonna, Lady Gaga, Beyonce, etc...), ou seja, tudo musica brega (na minha opinião com todo o respeito). Mesmo os musicos dos Straits querem uma reunião, porque praticamente estiveram parados estes ultimos 18 anos (salvo raras exceções), mas repito concordo com a reunião em moldes que não estraguem a imagem que eles deixaram em 92, porque quer queiramos quer não, a idade não perdoa.

Brunno, espero que possamos desta forma salutar continuar o nosso debate, afinal é a magia da internet:)

Um grande abraço.

Asouza disse...

DVD da BIA tour? Alguem tem confirmação dessa noticia?

Brunno Nunes disse...

Nuno, não te levei a mal de forma alguma, enquanto for possível uma discussão pacifica como está, eu estarei aqui disposto! ^^

Bom... em seu primeiro discurso, eu vi que foi incoerente em vários aspectos, e assim desvirtuou o assunto com coisas como:

1- Clapton, Gilmour, Eagles??? tudo bandas/artistas, que gravam um álbum novo de 10 em 10 anos"
Como bom exemplo de estás equivocado nesse ponto eu deixei o link do site oficial de Clapton com toda a discografia para sua análise e apreciação>>
http://www.ericclapton.com/discography

Brunno Nunes disse...

2- Se você não concorda com meus argumentos, pelo menos deveria entrar em tais argumentos, apontando onde e em que ponto discordas. Eu não tratei de assuntos os quais você colocou como um retorno do Dire Straits, no estilo de bandas como The Police, Genesis, Led Zeppelin, comecei citando algumas "teorias" que andei me deparando em foruns, sobre essa maneira de Knopfler agir hoje em dia, e em síntese, citei que ele está acomodado no que diz respeito ao setlist de seus shows, principalmente da KTGC tour 2008 pra a atualidade.

Como fã e seguidor de sua obra, eu não estou satisfeito com essa postura dele, e tenho certeza que não sou o único. Eu já ouvi o bastante de músicas como What It Is, Sailing to Philadelphia, Romeo & Juliet, Sultans of Swing, Speedway At Nazareth, Telegraph Road, Brothers in Arms,So Far Away, Why Aye Man, Donegan's Gone e Song For Sonny Liston, no minimo eu já ouvi mais de 50 versões de qualquer uma dessas e se for de SOS, R&J, BIA, TR e SFA, ai eu já perdi a conta... assim como eu existem muitos que estão fartos de certa canções e eu vejo que Mark "peca" nesse ponto!

A estrutura do setlist segue basicamente igual e não foge quase nada das turnês anteriores, a não ser pelas quatro músicas de seu novo álbum- Get Lucky e coisas como Coyote, Hill Farmer's Blues, Marbletown e Prairie Wedding que foi resgatada. No entanto, a gente percebe que:

What It Is
Sailing to Philadelphia
Romeo & Juliet
Sultans of Swing
Speedway At Nazareth
Telegraph Road
Brothers in Arms
So Far Away

Essas canções estão presentes em seus shows desde 2001, na STP Tour, essas do DS já vem na GH Tour 96,(com exceção So Far Away, que entrou pro set em 2001), o que quero dizer é que em quase uma década, MK se mantém "preso" a esse típico setlist e não muda. Podemos add. Why Aye Man, Donegan's Gone e Song For Sonny Liston como uma constante nesse típico setlist já na Shangri-la tour 2005.

O que isso acarreta? Pouco espaço para novas canções, sejam elas canções de seu novo álbum, como canções que nunca foram tocadas ao vivo, é triste ver uma música como The Scaffolder’s Wife ficar de fora mais uma vez, uma canção que caberia tão bem nessa tour, vide as flautas presente na canção e a entrada de dois novos músicos nessa tour que poderiam fazer um belo trabalho nessa canção. Isso é apenas um pequeno exemplo!

Se ele tem tantos fans que curtem tudo o que ele grava (eu sou um deles ^^), o cara é dono de músicas como (Down to the Waterline, On every street, You and Your Friend, Ride Acros the River (essa já cairia bem na tour atual, tem flautas ^^), Wild west end, Lions, Love over Gold, Tunnel of Love, Boom, Like that, The Scaffolder’s Wife, 5:15 AM, So Far from the Clyde Darling Pretty, I'm The Fool, Imelda, Junkie Doll, Silvertown Blues, Old Pigweed, So Far from the Clyde...)

Onde estão essas canções, porque esse seu argumento de

Esse seu argumento de que o MK quer provar que não vive refém do passado, vive o presente e o futuro, não assim bem verdade, porque ele ainda toca músicas como:

Romeo & Juliet
Sultans of Swing
Telegraph Road
Brothers in Arms
So Far Away

Me parece que uma coisa que nem você, nem tão pouco o Mark Knopfler não percebe que suas músicas são ATEMPORAIS, ou seja, qualquer tempo é tempo de serem tocadas.

Se fosse só de viver o presente e o futuro, particularmente eu preferiria que ele só tocasse músicas de sua carreira solo, e no maximo tivesse uma BIA em seus shows, quem me conhece sabe disse, pois já declarei isso.

Brunno Nunes disse...

3- Com relação a seus lançamentos em DVD, é unanimidade, seus lançamentos são pobres sim, são "secos", pouco conteúdo além do show em si (quando não vem mutilado, faltando canções, vide- SOS e MNF, que ficaram de fora do DVD A Night in London)

Sim, dia 10 de Maio o Alchemy será lançado, mas não vem com grandes novidades, ainda vem sem as versões de Love over Gold, Industrial Disease, Twisting By The Poll e Portobello Belle, isso é injustificável, diante da tecnologia existente hoje. Ele se sobressai porque teremos a versão em Blue-Ray, e vem com um bonus maravilhoso. (Embora não seja grande novidade para fãs mais assíduos como eu e milhares espalhado pelo mundo)

Por isso mesmo que eu comparei essa forma de lançamentos de dvds com bandas que conheço e aprecio como as que citei, enfatizei o Rush porque eu conheço muito bem e aquilo sim é algo significante para qualquer fã da banda, e não uma simplicidade como o DVD- On the Night, A night in London.

Brunno Nunes disse...

Só pra constar:

Assim como você sabe o que fala, eu também sei o que falo, tenho 26 anos (dez anos mais novo que) e apesar de conhecer a banda muito depois de você, aqui está o espaço que eu criei, não sou o dono da verdade quando o assunto é Dire Straits ou Mark Knopfler, mas suponho que de alguma coisa eu entendo sobre assuntos Straitanos e Knopflerianos, afinal, não ousaria criar esse Blog se não me sentisse seguro para essa tarefa!

Um fraterno abraço a você Nuno! ^^

Asouza disse...

Não quero atrapalhar o assunto, mas repito a pergunta que fiz antes, tendo em vista o que o NunoKnopfler citou: DVD da BIA tour? Alguem tem confirmação dessa noticia?

Arthur disse...

Bem, vou sair em defesa (mais ou menos) do MK. Bem acompanho com vigor o DS?MK desde 1998. Foi quando eu ouvi pela primeira vez 'Down to the Waterline' e sabia que queria tocar guitarra...
Recente mente, fiz uma leitura total sobre o MK (o DS é ele sem dúvida), desde as letras mais "joviais" dos 2 primeiros discos e a sonoridade "JJ Cale, Dylan, James Burton"(essa fase o Brunno é especialista), quando começou a compor trilhas sonoras, intrumentais refinados e pra mim o ponto máximo (em musicalidade rock) do DS foi o Alchemy. Bem, avançamdo um pouco... Quando o DS terminou e ele fez o Golden Heart, ele ainda tinha que fazer um grande sucesso, deixar seu nome separado do DS, o GH é bem isso... novas direções musicais ainda com alguma coisa do jeitinho 'Gibson Les Paul' (sua amiga inseparável desde 1996) de tocar. A prova dessas novas direções à grosso modo é identificada pelas guitarras usadas nas músicas. Rudiger, Vic Ray, Bonaparte, GH... sao tocadas com 'Pensa Suhr'. Essas são as musicas que ele gravou em 1993 (ano que sairía o disco) ele abortou o lançamento e refez seu estilo (vide as outras musicas do disco), O GH não fez o sucesso esperado. o MK como é olhou pra trás e disse: -Vou me exercitar em trilhas sonoras.
Tudo mudou: timbre de guitaras, voz, arranjos, sonoridade. Era a sua caminhada para a música Folk que ele tanto ama. O STP foi o ultimo suspiro Strait que ele teve, muitas guitarras (tocadas com antigamente) inclusive stratocasters (ele disse na Cover Guitarra de 2001 que nao tocaria mais de strato, justo ele!) incluindo aquela usada no inicio do DS. Foi Lindo, o nome Knopfler de volta em grande estilo, e ainda mostrando pra molecada a cultura Folk tradicional e caras como o Van Morrison entre outros. Em 2002, todos inclusive eu esperavamos pelo 'RPQ Dream' com voracidade de rock n´roll e veio um disco bem calminho (o MK disse na Guitar Player de 2002 que nao iria mais fazer tantos solos longos, apenas pequenas inserçoes nas musicas) e por falar em parcerias ele ia fazer uma série de shows com o Clapton e.... o acidente. Bem, pra mim a vida dele dá uma guinada duca... apartir daí. Nao sei que danado ele tomou mas passou a escrever feito louco, e musicalmente tudo mudou. O Shangri-lla é bem diferente, mas ainda com o encalço do RPQ Dream. Os arranjos das musicas ficaram mais curtos (BIA é o grande exemplo), ficaram mais "raiz", é o que ele é hoje em dia... raiz. Caramba o KTGC é lindo demais, tem o que eu chamo de 'psicoldelia acustica medieval' naquilo ali, muita gente reclamas das guitarras daquale disco mas eu acho demais. Ele mudou completamente o estilo de tocar, desde 2007 que ele quer ser reconhecido como compositor, ele antes agonizava nas gravaçoes de guitarra (ele mesmo diz isso - CG 2001) ele agora grava de primeira, sem frescura, a guitarra é um detalhe, ela é pura respiração de um cara de 62 anos que já podia ter se aposentado. Se ele quisesse tocar daquele jeito denovo ele tocaria. Ele está mais relaxado como músico, nem se esquenta mais. Pra mim ele nao tocaria mais nenhuma musica do DS. Ele nao tem o menor interesse no DS. Legal o John ter aparecido denovo, mesmo tentando tocar guitarra (ninguem me convence que ele gravou aquelas guitarras) chamou o Marco Caviglia (eterno cover do MK) e pimba. cara é muito complexo isso tudo... depois escrevo mais, tou atrasado pra aula

Depois termino... juro!

Brunno Nunes disse...

Bravo Arthur

Muito boa sua argumentação!

Muito bem lembrado a "série de shows com o Clapton e.... o acidente" De fato isso iria acontecer, foi uma pena, mas o que vale é a intenção!

Como eu citei antes, "se for só de viver o presente e o futuro, particularmente eu preferiria que ele só tocasse músicas de sua carreira solo, e no maximo do DS tivesse apenas BIA em seus shows"

Mas aí é que tá, ele ainda é parcial nesse ponto, e já que é assim, eu não vejo justificativa de uma música Six Blade Knife, ficar mais de 30 anos sem aparecer em seus shows, por exemplo, sem contar muitas outras, tanto do DS como de sua carreira solo!

Insito, onde estão (Down to the Waterline, On every street, You and Your Friend,Private Investigations, Ride Acros the River (essa já cairia bem na tour atual, tem flautas ^^), Wild west end, Lions, Love over Gold, Tunnel of Love, Boom, Like that, The Scaffolder’s Wife, 5:15 AM, So Far from the Clyde Darling Pretty, I'm The Fool, Imelda, Junkie Doll, Silvertown Blues, Old Pigweed, So Far from the Clyde...)

Estão condenadas a ficarem apenas nos cds da vida???

Tenho dito...

Brunno Nunes.

Arthur disse...

Bem... continuando
como guitarrista o MK já teve uma fase bem ruinzinha, foi aquela de 1987 até 1989, na tour com o Clapton ele tava irreconhecivel, aliás todos os dois, era um pop farofa danado, o que foi aquilo?? Enfim, o MK voltou 'com a gota' no 'Neck n´ Neck' com o Chet Atkins, alí sim foi demais, logo depois veio o NHB e o OES. Percebe-se então nesse tempo uma fase de transiçao como compositor, no NHB e no OES o som dele é outro, muita gente também fala das guitarras, que não são aquelas do Alchemy ou do BIA, mas são lindas. O DS no 'On the Night' tava quase um Hard Rock. Em termos de parceria o MK nunca fez parcerias como o Clapton. A historia do Eric é outra, ele veio do blues, tocou com um montão de gente, o primeiro cara de fora a gravar com os Beatles, entre outras coisas. O Mark desde novo fez parcerias com outros caras como o Dave Edmunds ou o Steve Phillips, o próprio MK queria ser o Elvis! esses caras são o Country da Inglaterra, quando o DS surgiu, foi como achar uma agulha no palheiro, a Ingletarra empestada de bandas de punk. Os guitarristas estavam numa de Jazz-Rock ou nume clínica reabilitação qualquer nas Bahamas. Ví o MK sempre correndo por fora, como compositor ele é completamente diferente dos outros (quando eu era bem mais novo dizia que as músicas dele não tinham refrão, e isso era incrível) como guitarrista, ele só toca bem as músicas dele ou aquelas que se encaixam na linguagem dele, suas estruturas harmonicas são sempre modais, quase nunca é Jônio, é Mixolidio, Eólio ou quase sempre Dórico. Ele também gosta de levantar artistas, como a Tina Turner ou a Emmylou Harris. Tenho um disco com um monte de participaçoes dele e os artistas nem são conhecidos demais. Acho que ele nunca se achou bom o sufuciente pra tocar com gente de peso direto (logico que ele tocou com o McCartney, Elton John....). Sempre foi um cara meio 'lado B'. Hoje o Mark é seguro de sí, mas sabe onde pisa. Ele anda gravando com uns caras meio na linha dele, ou uns caras meio na linha 'Country Bar'. O Mark nao sossega nunca, se ele deixou a guitarra meio pra lá (como disse no outro post) ele estudou muito outras coisas, o resultado disso é o Get Lucky, PQP... que disco da porra!! tirando a música título, todas sao lindas, 'Monteleone' é de chorar, 'The Car Was the One' chega a ser espacial de tão leve que ela é, 'Cleaning my Gun' é mais ou menos o que aconteceria se o 'Slow train Comming' tivesse sido lançado hoje! O fato de ele ser uma pessoa isolada sempre foi dele, mas nos bootlegs e nas entrevistas de 2001 pra cá, a gente nota que ele é um cara até engraçado e bem humorado (pra ser amigo do Chet Atkins nao podia ser chato, pq o Chet era um doce de pessoa). Em questão as músicas eu penso da seguinte forma:

Certas músicas antigas perderam o valor (é como um trabalho escolar de pré vestibular, é bom, mas os universitários são melhor, mas aí o MK já tem Doutorado), entao eu acho que as musicas dos 3 primeiros discos, com raras exeções já eram.

Se fosse pra rocar Ride Across the River, ele tocaria Behind with the Rent. Sempre existe uma música relativa. Mas tb nao entendo pq Telegraph, So far Away, SOS, RJ serem tocas direto.

Mas acho que ele vai colocar outras músicas na turne européia. O próprio afirma que Europa e USA são dois mercados bem diferentes.

Tunnel of Love eu acho que é pessoal (talvez a mulher dele tenha ciúme da musica)

O fato de ele não vir pra América do Sul creio que sejam das pessoas daqui, elas ainda querem o DS (O Mark adorou sua estadia no Brasil, se emocionou muito no fm dos shows, se arrependeu com caso do Rock n´Rio)

bem acho que é isso, infelismente nós gostamos de um artista diferente, talvez a moda antiga!

depois falamos dessas reunioes do "DS" aí!

NunoKnopfler disse...

Boa noite caros amigos Knopflerianos. Estive 2 dias fora por razões profissionais, mas é com muita felicidade que verifico que este tema despertou interesse em outras pessoas, além do Brunno e meu. Desde já os meus sinceros parabens ao Brunno, porque conseguiu fazer (na minha opinião) o melhor site de lingua Portuguesa, dedicada aos Straits e MK. Antes de ir ao tema, é com grande felicidade que comunico que já hoje (sábado), comprei o Alchemy em DVD (ainda não tenho Blue ray) Deluxe Edition. Fui por coincidencia a uma loja, e reparei que a mesma já o tinha disponivel, apesar da saída oficial estar marcada para 2ª feira. Provavelmente no Brasil será a mesma coisa. Quanto ao conteudo e respectiva gravação, não vou estragar a surpresa, mas também dá um bom tema de debate, sabendo a opinião de cada um. Uma coisa é certa, tem que ser ouvido num sistema de qualidade, para se poder extrair todas as propriedades.

Em relação ao tema, vamos por partes:

1º Brunno, o facto de você ter 26 anos, nada quer dizer, alias já referi que fez um excelente site, que me acompanha diariamente, não agora, mas já há muito tempo. Aliás é a prova que o MK continua a atrair gente de todas as idades, que apreciem boa música.

2º Em relação às edições, e aqui está um ponto de discordia, vamos ver os albuns que têm sido lançados e vão verificar que todos eles (desde o Rapickers dream), inclui edições especiais, inclusive o Get Lucky, teve durante algum tempo, uma edição super especial, com 2 discos em Vynil e outros extras, creio que poucos artistas lançaram uma edição assim. Lamentavelmente, não a consegui adquirir, porque estava convencido que ia estar disponivel nas lojas, mas tal acabou por não se verificar, tendo entretanto saído do site oficial. Claro que os DVD referidos pelo Brunno (Night in London e On The Night) podiam ter sido feitos de outra maneira, eu proprio fiquei super chateado quando eles sairam daquela forma, porque como fãs conhecedores queremos sempre mais, mas creio que a responsabilidade dos lançamentos não são do MK, mas sim da Editora que quer fazer dinheiro, primeiro lança uma edição para vender em massa, e depois mais tarde, lança uma edição limitada, fazendo com isso mais dinheiro. Acontece também com inumeros outros artistas, mas a ver vamos.

NunoKnopfler disse...

3º Quanto ao argumento de que MK não vive refém do passado, eu creio que não, é verdade, ele toca desde sempre as mesmas musicas dos Dire Straits, mas creio que isso terá a ver com o facto de precisamente continuarem a aparecer novos fãs, e exigirem 3/4/5 musicas que são hits de sempre. Mesmo ele não tendo tesão em tocar Sultans, ou Romeu and Juliet (estamos de acordo nisso), já imaginou um concerto sem elas, para nós que somos fãs, isso não iria importar, mas 80% das pessoas que vão ao concerto, vão ainda pelos hits dos straits. Claro que não existem alinhamentos perfeitos, o ideal eram os concertos terem 3 horas (a 1ª tourne a solo tinha), mas ela não aguentaria. Ok, o Leonard Cohen é uma excepção:) Claro que adoraria ouvir ao vivo as musicas que voce falou, mas a questão aqui, é encontrar justificações para este alinhamento. De qualquer maneira, ele tem sido muito proficuo em novos lançamentos, com albuns de grande qualidade, é por isso que digo que ele não está parado no tempo, pensando mais no presente e no futuro.

4º Clapton, grande artista, adoro, aliás eu já tinha visto o site e sei que ele continua activo, mas no oposto daquilo que referi acima, ou seja, faz tournes, mas albuns novos a solo são poucos e muitos deles são em colaborações, além de que a musica é sempre dentro do mesmo estilo, com qualidade, mas sem arriscar um milimetro (coisa de que o MK nao pode ser acusado). lá está, um pouco na onda do Gilomour e do Waters (e outros tantos). Nesses casos a veia inspiradora há muito se esgotou.

Epilogo:

É por isso que defendi o knopfler, não por eu ter uma visão de "torcida" como dizem no Brasil:) mas sim porque sinto, que ele muda constantemente. Ele é que devia ser o camaleão, não o Bowie (outro musico fantastico, mas que parou no tempo).

Quanto ao lançamento do DVD BIA, ouvi falar atraves dum amigo meu que trabalha em uma loja de discos (fnac), que também é fã, que leu numa revista, que pensa ser a blitz em Portugal (existe site). Fiz uma procura mas nada encontrei.

Bem amigos, cá fico a aguardar ansiosamente os V/ comentarios, e aproveitem o Domingo, para ver se nas lojas aí do Brasil, o Alchemy já estará disponivel. Certamente a V/ tarde será muito bem passada:)

Abraço lusitano:)

Brunno Nunes disse...

Olá senhores ^^

Antes de tudo, quero citar que para mim é uma enorme satisfação debater com pessoas educadas e sensatas como vocês. Dessa forma promovemos algo construtivo para todos os fãs!


Arthur, concordo que "em termos de parceria o MK nunca fez parcerias como o Clapton, a historia do Eric realmente é outra", bem como concordo com Nuno quando cita>> "que a musica de Clapton é sempre dentro do mesmo estilo, com qualidade, mas sem arriscar um milímetro (coisa de que o MK não pode ser acusado)" nesse aspecto, Knopfler é muito masi ecletico e ousado, vide (El Macho, A Place Where We Used to Live, Postcards From Paraguay, Don¹t Crash The Ambulance,Secondary Waltz) como exemplo.

Muito bem lembrado essa característica que Artur citou sobre Knopfler, "Ele também gosta de levantar artistas, como a Tina Turner ou a Emmylou Harris"

Quanto a "Certas músicas antigas perderam o valor" bom, não concordo, isto é, depende de quais músicas antigas você esteja se referindo, eu mesmo não vejo razão para uma música como Six Blade Knife, ficar mais de 30 anos sem aparecer em seus shows. Obviamente eu compreendo que a maneira que Knopfler define seu show, no aspecto repertório, as canções devem estar basicamente interligadas, segundo uma "ritualística", então, ele toca apenas as músicas que cabem dentro da atmosfera da turnê, mesmo assim, inevitavelmente ficam de fora várias canções, por isso, sou a favor de um revezamento mais amplo no set, porque ainda é triste a ausência de certas canções.

Com relação a ausência de Tunnel of Love eu acho que é pessoal sim, mas eu diria que não é pela sua mulher, essa canção era a predileta do pai dele (que faleceu em 93) ela fala de muitas coisas de sua infância , então não é difícil deduzir que o motivo dela estar fora de seus shows desde 92 seja a profunda nostalgia que essa canção poderia trazer para ele, no entanto, são se vão 18 anos de Tunnel of Love.

Brunno Nunes disse...

Arthur, com relação a ele não vir pra América do Sul, sugiro que veja o diário da STP tour no site do Guy, veja lá o que ele cita sobre a vinda deles aqui!

O fato dele não vir aqui é um tanto complexo para dizer em uma forma direta, contudo, posso citar alguns fatores determinantes para essa realidade:

1- Quando vieram em 2000 para divulgar o STP tiveram o azar de irem parar no programa do Jô e o que poderia ser uma coisa genial, não passou de algo patético, de tal froma que eles não tem boas recordações dessa entrevista, eles mesmo acharam isso. No próprio forum do Guy um cara postou o link dessa entrevista para o Guy e ele se referiu a entrevista como algo patetico. Não foi pra menos!

2- Pelo visto, eles não acharam graça aqui, (sugiro que vocês olhem os comentário sobre SP no 2001 STP tour- the original) eles falando sobre o do transito...em relação a outros lugares.... me lembro que na época eu li varias críticas.....mas alguém leu algum elogio rasgado??? Nãoooo!!!!! Ja em outros lugares..... se ver elogios fáceis.

3- Viram a lista de melhor e pior q o gf fez de 2001??? Ele fez, Guy, tipo:

pior comida
pior local
pior hotel
e o inverso também

Lembro que o Brasil ganhou alguns de pior, e nenhum de melhor! ¬¬ Ahhh...acho q ganhou de melhor trago...caipirinha... hehehehehe...

Pior hotel foi Porto Alegre (Salvo engano)
Pior produção foi Porto Alegre (Salvo engano)
4- Não compensa para eles de forma alguma virem apenas no Brasil, a questão é, América do Sul. Estamos a mercer da agilidade dos empresários dos países que compõem o MERCOSUL (Brasi,Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela), depende da agilidade desse pessoal. Nos USA, Canadá e Europa eles são bem informado e antenados, quando Mark anuncia uma nova turnê as datas começam a chover feito tempestade, resultado, "que não corre atrás, fica pra tras" e assim nós ficamos! =(

Deatalhe: Primeira versão de So far away ao vivo na carreira solo dele está contida no Bootleg>> LIVE IN BRAZIL 2001- Credicard Hall, Sao Paulo, Brazil-8th April 2001.

Brunno Nunes disse...

Nuno, permita cita que o fato de eu citar que tenho 26, fiz menção a sua citação de que você tem 34 anos, que acompanha a banda a muito tempo e que sabe o que está dizendo! Eu quis dizer que apesar de ser mais novo que você e conseqüentemente não ter conhecido a banda em épocas que você a conheceu, eu também sei o que estou dizendo, e nesse pontos estamos kits! ^^

Aproveito para lhe agradecer as considerações sobre o Blog.
O Universo Dire Straits é o reflexo de minha paixão pela banda, e carreira solo de MK, tudo que aqui realizo é com muito carinho e dedicação e é gratificante receber elogios e críticas construtivas, elas são sempre válidas e bem-vindas.


Em relação às edições, sabemos que a maneira que os lançamentos de Knopfler solo tem sido insatisfatória e criticada pela maioria dos fãs, pois obriga-nos a entrar no jogo de Marketing desnecessário para poder obter o lançamento completo. A forma que o Get Lucky foi lançado é no mínimo ridícula, três faixas bônus vêm apenas no box deluxe, as outras duas estavam a venda no amazon.com no formato MP3.

Ano passado percebi que para muitos fãs da Europa não foi algo satisfatório a maneira em que foi lançado o Get Lucky,pois como fãs somos obrigado a comprar o Box Deluxe para poder apreciar tudo na íntegra, além ter que comprar paralelamente as faixas Early Bird e Time In The Sun.

Puxa... não poderia simplificar,a edição super especial a qual lamentavelmente você não a consegui adquirir foi porque ela é uma edição limitada, infelizmente eu também não consegui, tudo que tenho é apenas o cd simples do Get Lucky e estou satisfeito com isso, entretanto, gostaria muito de ter o lançamento completo, mas ai haja dinheiro... hehehehe... =)

Brunno Nunes disse...

MK realmente não vive refém do passado, se assim fosse, não teríamos músicas como SOS, R&J, TL, BIA, Going Home, ou Wild Theme, além músicas como Done With Bonaparte (com quase 15 anos), What It Is e Sailing To Philadelphia. (com 10 anos)

Além de que existem músicas que ele não toca a mais de 30 anos, Six Blade Knife, Southboud Again, e várias outras que estão fora de seu repertório a mais de 25 anos, vejam que músicas como> (DOWN TO THE WATERLINE, LIONS, IN THE GALLERY, SINGLE HANDED SAILOR, NEWS, WHERE DO YOU THINK YO'URE GOING?, ANGEL OF MERCY) "músicas dos dois primeiros álbuns", e músicas do próprio Making Movies como (LES BOYS e SKATEAWAY) não passaram dessa turnê 80/81.

É compreensível que ele tenha que continuar tocando hits do Dire Straits como SOS,R&J,BIA,TR,SFA, mas dessa forma ele só atinge um determinado tipo de publico, os novos fãs. Agora, e os fãs mais antigos, veteranos e assíduos.(como eu)
Como fã sinto-me "descriminado" com a ausência de certas canções como as que citei acima. Insisto, é necessário um revezamento mais profundo no setlist, vejo que é o que está faltando em seus shows!

Apesar de, até então, nunca ter tido a oportunidade de ir a um show de Mark Knoplfer, obviamente seria emocionante me deparar pela primeira vez presente em seu show com músicas (SOS,R&J,BIA,TR,SFA), afinal, seria meu primeiro contato, mas como sou um "espectador longínquo", veterano apenas em Bootlegs, mas já na LOG tour encontramos gente na platéia pedindo em vão>> Lady Writerr(Barcelona 83) e Skateawaaay(TOKYO 1983), ou seja... é algo que muitos sentem falta e não é de hoje!

Isso é completamente cabível sobre o assunto principal,(Comportamento knopleriano- hoje em dia)

Vamos debater!!! ^^

Arthur disse...

Realmente Brunno, me equivoquei nos comentários sobre o MK no Brasil, na época havia lido uma resenha no DSRC e me lembrava dele dizer que adoraria voltar (vejo hoje que foi por educação!)... Realmente, MK na Xuxa e aquela entevista no Jô foram ridiculas. Me lembro que eu via muita MTV e a emissora nem tentou lembrar que o homem estava aqui. (com o Clapton foi a mesma coisa). Concordo com aquela coisa de tocar os 'hits' é como se o Eagles nao tocasse 'Hotel California'. Complicado, se pelo menos ele tocasse SOS num andamento mais rápido agradaria mais!

Agora sobre uma reuniao, esse negócio do John de chamar a trupe de volta é legal, só o babão do Guy é que não vai (tb nem pode!) mas se ele estivesse livre não sei se ele iria! O que eu até hoje DUVIDO é volte a ter uma reuniao como em 2002, se o Mark tiver vontade de pegar a guitarra e tocar daquele jeito denovo até que talvez role! Quem sabe ele não fica balançado se os amigos não estenderem o convite? o Prole ma é que o Mark não gosta mais de Rock tanto assim. Porque se for pra tocar as musicas com 20bpm a menos, então nem vá! Sei não... ele não gosta de misturar muito as coisas, nem o NHB existe mais (o proprio Guy em seu forum disse - no more NHB) se bem que não se escreve muito o que o Guy fala, ele logicamente esconde muita coisa.

por hora é isso, vamos debater!

abraço

NunoKnopfler disse...

Boa noite, pois é Brunno, após as suas considerações, e analisando friamente, vejo que voce tem uma certa razao, na questão do alinhamento, sim poderia ser mais ousado, mas insisto no ponto da questão do DVD, penso que essa será a principal razao, ele tem um leque de musicas favoritas (já todos percebemos quais são), e não abdica delas para o DVD, só pode ser, não vejo outra razão para ser tão "cabeça dura" nesse aspecto...

Brunno Nunes disse...

Honestamente, em relação a questão do alinhamento das canções (um revezamento) pode até ser que esteja relacionado na questão de um possível DVD, por querer retratar um "perfil" da GL Tour (uma vez que ele tem um leque de musicas favoritas DELE mesmo.)

Quando coloca-se em evidencia a possíbilidade de um lançamento em dvd da GL Tour, esse aspecto do setlist torna-se algo que fica complicado de se compreender, porque não é de hoje que ele segue dessa forma, em relação ao setlist, esse tipo de ousadia vem faltando muito nele a um certo tempo. Essa questão de um DVD dessa nova tour é uma possibilidade que veio aparecer agora! Lembremo-nos do que ocorreu na STP Tour 2001 com o show em Madrid que foi filmado e até hoje não veio a luz em um dvd oficial, como era planejado!

Espero que isso não ocorra novamente agora, pois seria um desastre!

Dire Straits

Dire Straits
A voz e a guitarra do Dire Straits ao vivo em Cologne, 1979